DÍLI, 26 de março de 2023 (TATOLI) – O Tribunal de Recurso (TR) validou as candidaturas de partidos políticos para o próximo sufrágio universal de 21 de maio de 2023. São 17 as forças políticas aptas a concorrer às próximas eleições legislativas.
Segundo um documento do TR a que a Tatoli teve acesso, a Comissão Nacional de Eleições, o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral, bem como outros órgãos judiciais foram notificados da existência da lista final dos partidos legitimados.
Foram, na sequência, admitidas as seguintes forças políticas:
- Congresso Nacional de Reconstrução de Timor-Leste (CNRT);
- Partido Haburas Unidade Nacional Timor Oan (KHUNTO);
- Partido Socialista Timorense (PST);
- Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente (FRETILIN);
- Partido Centro Ação Social Democrata Timorense (CASDTL);
- Partido Democrático (PD);
- Partido Movimento da Libertação do Povo Maubere (MLPM);
- Partido do Desenvolvimento Nacional (PDN);
- Associação Popular Monarquia Timorense (APMT);
- Partido Republicano (PR);
- União Democrática Timorense (UDT);
- Partido Democrata Cristão (PDC);
- Partido da Libertação Popular (PLP);
- Partido da Unidade Nacional Democrática da Resistência Timorense (UNDERTIM);
- Partido da Unidade de Desenvolvimento Democrático (PUDD);
- Partido Liberta Povo Aileba (PLPA);
- Partido os Verdes de Timor (PVT).
O Tribunal não considerou válidas as candidaturas do Partido Frente Reconstrução Nacional de Timor-Leste – Mudança (FM) e da Coligação da Aliança Democrática (AD), porque não preencheram os requisitos legalmente exigidos. No caso da FM, o TR não conseguiu apurar, cabalmente, quem eram os líderes dos órgãos do partido.
É de lembrar que três coligações partidárias, a Frente Ampla Democrática (FAD), a Aliança Democrata (AD) e uma terceira constituída pela Aliança Popular Monarquia Timorense (AMPT) e pelo Partido Democrático República de Timor (PDRT)) tinham apresentado ao TR as suas candidaturas para as eleições parlamentares de 2023. As coligações englobavam oito partidos. Todavia, foram irregularidades formais apontadas pelo TR que inviabilizaram o formato de coligação.
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Jornalista: Domingos Piedade Freitas
Editora: Isaura Lemos de Deus