DÍLI, 17 de janeiro de 2024 (TATOLI) – O Ministério do Comércio e Indústria (MCI) e as empresas importadoras de bens alimentares Loja Creative Furak e Alfa Dili Unipessoal assinaram, ontem, um acordo que permite a implementação da 2.ª fase do subsídio criado para estabilizar o preço do arroz no mercado. O acordo visa subsidiar o custo pago pelas empresas aquando da importação daquele produto para que depois estas, vendendo-o a retalhistas ou ao público em geral, diminuam o preço de venda.
Segundo o gerente da Alfa Dili Unipessoal, Paulo Sarmento, a empresa iniciou hoje a comercialização de arroz sob a marca Golden Star, num valor fixado de 11,50 dólares americanos por cada 25 kg. O responsável explicou que aquele preço é exclusivo para retalhistas e acrescentou a empresa importou da Índia 7.500 toneladas de arroz, o equivalente a 300 mil sacos.
“O preço de venda no nosso armazém é de 11,50 dólares por saco e os retalhistas poderão revendê-lo a preços que variam entre os 12 e os 14,50 dólares, dependendo da distância de Díli até ao local de revenda”, informou o dirigente à Tatoli em Audian, Díli.
O preço que será praticado pelos retalhistas na capital deve fixar-se em 12,50 dólares e nos municípios de Aileu, Ermera, Liquiçá em Manatuto em 13 dólares. Já em Ainaro, Bobonaro, Covalima, Lautém e Viqueque o preço deverá ser de 14 dólares e em Oé-Cusse Ambeno e Ataúro de 14,50 dólares.
Paulo Sarmento destacou que para usufruírem do preço praticado pela empresa, os retalhistas são obrigados a apresentar, além do bilhete de identidade, o comprovativo de registo comercial passado pelo Serviço de Registo e Verificação Empresarial (SERVE).
Questionado sobre a qualidade do arroz, Paulo Sarmento respondeu que “antes de um produto ser exportado, passa por testes laboratoriais. Se o arroz não fosse de boa qualidade, não teria sido importado para Timor-Leste”.
Recorde-se que o Ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Ágio Pereira, na qualidade de Ministro Coordenador dos Assuntos Económicos em exercício, tinha assinado em outubro do ano passado, acordos com as empresas importadoras Perissos Victoria, Loja Creative Furak, a Lisun Importação no Exportação, a Jusibel Unipessoal e a Alfa Dili Unipessoal. O acordo pretendia subsidiar o preço do arroz importado pelas empresas que adiram ao mercado para que depois estas, vendendo-o a retalhistas ou ao público em geral, diminuíssem o preço de venda.
Notícia relaciopnada: Preços do arroz e de produtos de primeira necessidade na mira de fiscalizações a retalhistas
Jornalista: Afonso do Rosário
Editora: Isaura Lemos de Deus