DÍLI, 15 de fevereiro de 2023 (TATOLI) – Diversos anciãos de Díli realizaram hoje uma cerimónia cultural no local previsto para a construção do Jardim da Chama Eterna com o intuito de retirar os objetos sagrados que haviam sido enterrados aquando do lançamento da primeira pedra.
Segundo o Diretor-Executivo e Presidente do Arquivo e Museu da Resistência Timorense (AMRT), Hamar Antoninho Alves, a retirada dos objetos permitirá que as empresas iniciem a construção do referido jardim. “Esta cerimónia marca o início da construção. Agora as empresas já poderão iniciar os seus trabalhos”, afirmou o presidente, em Colmera.
Hamar Antoninho Alves acrescentou que o início da obra estava previsto para o fim de fevereiro, no entanto, teve de se estender o prazo em duas semanas para que a empresa conseguisse reunir a documentação necessária.
Um dos engenheiros da construtora Star King, Alfredo Jacinto, garantiu que a construção terminará dentro do prazo estipulado no contrato, acrescentando que “se época das chuvas não for muito intensa, a obra terminará antes”.
A construção do jardim cabe à Star King e à DMF Acesso, em regime de parceria, e a supervisão compete ao Consórcio Soares & Guterres. O AMRT, por sua vez, assume compromissos plurianuais relacionados com a execução do projeto de construção do Jardim da Chama Eterna.
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Este investimento público ascende a um valor de cinco milhões de dólares americanos, dos quais mais de quatro milhões são para a construção, mais 300 mil para a supervisão da obra e cerca de 160 mil para a realização de estudos.
Segundo o projeto, o espaço ajardinado vai ter um edifício a honrar a memória dos heróis da libertação nacional, um espaço de exposição que vai retratar o período histórico da administração colonial portuguesa e da invasão da Indonésia e ainda melhoramentos nos canteiros de árvores e vegetação.
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Jornalista: Jesuína Xavier
Editora: Maria Auxiliadora
