DÍLI, 10 de janeiro de 2023 (TATOLI) – A representante da empresa japonesa Kochi Agri-Farm, Ike Soujiro, e o Embaixador do Japão em Timor-Leste, Kimura Tetsuya, encontraram-se hoje com o Secretário de Estado para a Formação Profissional e Emprego (SEFOPE), Alarico do Rosário, para discutirem os preparativos com o envio de trabalhadores timorenses para o Japão.
O Embaixador do Japão em Timor-Leste, Kimura Tetsuya, explicou que o encontro visa discutir as regras implementadas nos dois países e o conceito subjacente ao envio de trabalhadores para o Japão, através de um memorando.
“O acordo de cooperação é importante e a Kochi Agri-Farm pretende receber este ano cinco trabalhadores”, explicou o embaixador, em Caicoli.
Por sua vez, o Diretor dos Recursos Humanos da empresa, Ike Soujiro, recordou que se tinha encontrado com cinco candidatos a vagas de trabalho e que estes estariam a frequentar uma formação no Centro Queshadip Ruak.
“Encontramos estes cinco candidatos. Mostram entusiasmo em trabalhar no Japão, pois querem trabalhar com novas tecnologias”, disse Ike Soujiro.
O responsável lembrou que o programa se devia ter iniciado em 2022, uma vez que o processo de recrutamento estava finalizado, mas teve de esperar pelo acordo entre os dois países.
“Caso os cinco trabalhadores prestem um trabalho adequado, as empresas agrícolas nipónicas vão recrutar mais timorenses”, revelou o responsável.
O Secretário de Estado, Alarico do Rosário, afirmou que os candidatos a vagas de trabalho vão adquirir novas competência no exercício das novas funções, bem como aprender a língua nipónica.
“A empresa começa a receber, este ano, os trabalhadores. Discutimos, por isso, os preparativos necessários, sobretudo o acordo para assegurar os trabalhadores”, disse.
A SEFOPE tinha negociado com outra empresa japonesa, a CWP Global, para que esta recrutasse trabalhadores timorenses para exercerem funções em estações de tratamento de águas residuais, bem como na área de tecnologia informática.
O Diretor-Geral da SEFOPE, Paulo Alves, tinha dito que a CWP vai dar formação, durante quatro meses, em áreas específicas, antes de recrutar os timorenses para trabalharem no Japão, acrescentando que aqueles terão também de participar numa formação no idioma japonês.
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Jornalista: Jesuína Xavier
Editora: Maria Auxiliadora
