DÍLI, 24 de agosto de 2020 (TATOLI) – O Comissário Adjunto da Anti-Corrupção (CAC), Luís de Oliveira Sampaio, apresentou o relatório ao Ministério da Solidariedade Social e Inclusão (MSSI) sobre as irregularidades verificadas na atribuição do subsídio aos agregados familiares de todo o território.
“Reuni-me com a ministra Armanda Berta, e a sua Vice-Ministra, Signi Verdial, para lhes apresentar a base de dados relativa às inúmeras falhas verificadas, nomeadamente no que diz respeito à lista dos beneficiários, com a duplicação de nomes, a falsificação de documentos e os funcionários que auferem um salário de mais de 500 dólares americanos. Todos estes acabaram por vir a receber o subsídio de 200 dólares americanos”, disse Luís Oliveira de Sampaio, à Agência Tatoli, no seu local de trabalho, na Praia dos Coqueiros, em Díli.
Estiveram presentes na apresentação do relatório ao MSSI a equipa de prevenção da CAC, Provedoria dos Direitos Humanos e Justiça (PDHJ), Inspeção-Geral do Estado (IGE) e Comissão da Função Pública (CFP).
Segundo o mesmo documento, a equipa de prevenção apresentou já os dados ao Ministério da Administração Estatal (MAE), Ministério da Solidariedade Social e Inclusão (MSSI), Ministério das Finanças, Presidente do Parlamento Nacional e ao Primeiro-Ministro.
O Comissário Adjunto da Anti-Corrupção (CAC) salientou ainda que a equipa de prevenção conseguiu eliminar ao todo a atribuição 385 mil dólares americanos a 1.927 famílias de todo o território.
“Infelizmente, não foi possível à equipa de prevenção efetuar o cancelamento da atribuição do subsídio a 148 pessoas, cujas verbas são superiores a 29 mil dólares”, concluiu.
Jornalista: Domingos Piedade Freitas
Editor: Zezito Silva
