DÍLI, 18 de fevereiro de 2024 (TATOLI) – A Embaixadora da Nova Zelândia em Timor-Leste, Helen Tunnah, e o Secretário de Estado da Formação Profissional e Emprego, Rogério de Araújo Mendonça, discutiram a possibilidade de se estabelecer um programa de mobilidade laboral.
O Diretor-Geral da Secretaria de Estado da Formação Profissional (SEFOPE), Carlito Rosário Cabral, referiu que foram discutidas questões técnicas e as condições laborais na Nova Zelândia, bem como os preparativos da SEFOPE nesta matéria.
“Foi uma discussão técnica, vimos todos os critérios que os nossos trabalhadores vão ter que cumprir para poderem trabalhar na Nova Zelândia”, disse o dirigente, em Díli.
Segundo Helen Tunnah, os timorenses selecionados vão trabalhar na área agrícola, acrescentando que o seu Executivo está satisfeito por estabelecer mais uma parceria com o Governo timorense.
Carlito Rosário Cabral informou que ter um bom domínio em língua inglesa é um dos requisitos mínimos para os timorenses se poderem candidatar, à semelhança do programa sazonal formalizado pelos Executivos timorense e australiano que já empregou vários jovens.
“Os empregos exigem que os trabalhadores saibam inglês”, disse o responsável, salientando que a SEFOPE dispõe de uma base de dados com 50 mil candidatos que cumprem aquele requisito.
Rogério de Araújo Mendonça, por sua vez, referiu que a formalização do acordo laboral entre os dois países vai acontecer ainda este ano.
De acordo com o governante, a Nova Zelândia quer recrutar 27 mil de trabalhadores da Ásia Pacífico, região que inclui Timor-Leste.
Notícia relevante:Timor-Leste e Nova Zelândia vão discutir mobilidade laboral
Jornalista: Jesuína Xavier
Editora: Isaura Lemos de Deus
