DÍLI, 20 de janeiro de 2023 (TATOLI) – A Direção-Geral de Estatísticas do Ministério das Finanças, registou, em janeiro de 2023, uma inflação de 3,8% no Índice de Preços no Consumidor (IPC), face ao mês anterior, quando registou apenas uma percentagem de 0,6%.
Os dados da direção-geral mostraram que o crescimento se deveu ao aumento de 4,3% dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas, de 15,5% em álcool e tabaco, de 7,0% na educação, de 1,1% na habitação, de 1,0% na comunicação e de 0,1% nos transportes. Já os custos dos equipamentos, da manutenção e do mobiliário doméstico apresentaram uma queda de 1,1%. A área da recreação e cultura também registou um decréscimo de 1,7%.
O preço dos alimentos e bebidas não alcoólicas subiu devido ao aumento de 7,1% no custo dos vegetais, no do açúcar, marmelada, chocolates, mel e doces e de 0,2% no custo dos produtos alimentares açucarados. Também contribuíram o preço da carne, em 4,4%, o óleo e gordura, em 5,2%, o pão e cereais, em 10,6%, o arroz, em 1,4% do arroz, os peixes e mariscos, em 4,4%, as bebidas e sumo, em 7,5%, a fruta, em 2,4% e o leite, quejo e ovos, em 1,4%. No tocante ao custo do café, do chá e do cacau, estes registaram uma queda de 1,9%.
O IPC revelou ter havido, anualmente, um aumento de 9,8% em janeiro de 2023, comparando com o período homólogo de 2022. A subida deveu-se ao aumento do preço de vários grupos alimentares e bebidas não alcoólicas (11,0%), dos transportes (11,0%), do álcool e tabaco (34,0%), da habitação (2,7%), dos equipamentos, da manutenção e do mobiliário doméstico (0,8%), da educação (5,6%), da comunicação (0,9%) e do vestuário e calçado (1,2%). Já o grupo da recreação e cultura apresentou uma queda de (0,7%).
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Jornalista: Jesuína Xavier
Editora: Maria Auxiliadora
