DÍLI, 12 de março de 2020 (TATOLI) – O ex-conselheiro da coligação Frente de Desenvolvimento Democrático (FDD) e dirigente do Partido de Unidade do Desenvolvimento Democrático (PUDD), Agostinho Gomes, disse que a dissolução desta coligação surgiu na sequência do acordo celebrado entre as quatro forças políticas que integram a aliança.
“A coligação FDD já não existe desde o dia 17 de junho de 2018. Enviámos a carta de dissolução ao Tribunal, Comissão Nacional de Eleições (CNE) e Parlamento Nacional. Mais tarde, anunciámos a decisão em conferência de imprensa. Assim, em termos jurídicos, a FDD deixa de existir”, referiu Agostinho Gomes aos jornalistas, no Fomento, Díli.
O ex-conselheiro mostrou o seu desagrado com as declarações do Presidente do Partido do Desenvolvimento Nacional (PDN), Fernando Gusmão, segundo as quais a coligação ainda estava em vigor, recomendando-lhe a leitura artigo 78.º do regulamento interno relativo ao acordo de dissolução da FDD.
Questionado sobre a atribuição da subvenção pública, Agostinho Gomes afirmou que esta entra diretamente para as contas bancárias dos partidos União Democrática Timorense (UDT), Frente Mudança (FM) e PUDD e não na conta da FDD.
“O dinheiro referente à subvenção pública deixa de entrar diretamente na coligação FDD. Em vez disso, é alocado aos três diferentes partidos, pois a aliança foi dissolvida “, salientou.
Também a deputada da bancada parlamentar dos partidos da UDT e FM, Isabel Maria Freitas Ximenes, confirmou a dissolução da coligação.
“Tudo está conforme a lei, pois a aliança foi oficialmente dissolvida pelo Tribunal. Por isso, não devemos induzir em erro o público” referiu.
Jornalista: Evaristo Soares Martins
Editor: Câncio Ximenes