DÍLI, 29 de abril de 2025 (TATOLI) – O diagnóstico de que a excessiva burocracia na comunicação entre o Serviço de Registo e Verificação Empresarial (SERVE), e interessados em constituir empresas, constitui uma barreira com empresários, sobretudo estrangeiros, criou condições para o Ministério Coordenador dos Assuntos Económicos (MCAE) organizar uma ação de formação para os funcionários daquele organismo público.
A meta era, segundo o Coordenador-Geral da Equipa Técnica da Organização Mundial de Comércio (OMC), Jorge Martins, sensibilizar os funcionários para reforçar o funcionamento do SERVE no sentido de uma desburocratização e diversificação na receção a propostas de criação de empresas, sobretudo as estrangeiras, de modo a atrair investimentos de fora do país, em geral, e simplificar a comunicação com qualquer empresário, em particular.
Jorge Martins fez eco, aos presentes na ação de formação, que a burocracia na administração pública desmotiva o investimento estrangeiro no país.
“Timor-Leste ainda não consegue atrair muitos empresários de fora, apesar de já ter aderido oficialmente à OMC. A burocracia gera confusão. Por isso é que organizamos uma ação de formação para sensibilizar e elevar o conhecimento dos funcionários do SERVE”, informou o dirigente, no Centro de Convenções de Díli.
Jorge Martins referiu que, dada a integração do país na OMC, as instituições estatais devem estar devidamente preparadas em termos de recursos humanos para que se poder competir no mercado global.
“As entidades do Governo precisam de identificar as suas dificuldades e a oferta de formações deve estar em conformidade com as necessidades dos funcionários”, disse.
Notícia relacionada:MCAE esclarece jornalistas sobre alteração e revisão de leis para adesão do país à OMC
Jornalista: Jesuína Xavier
Editora: Isaura Lemos de Deus