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Detetados dez casos de raiva em cães desde janeiro

Detetados dez casos de raiva em cães desde janeiro

Foto da Direção Nacional de Veterinária do MAPPF

DÍLI, 21 de março de 2025 (TATOLI) – A Direção Nacional de Veterinária do Ministério da Agricultura, Pecuária, Pescas e Florestas registou, desde janeiro, dez casos de raiva em cães nos postos administrativos de Lolotoe e de Maliana, em Bobonaro, e de Fatumea, em Covalima.

Segundo a Diretora da tutela, Joanita Jhong, os casos surgiram em zonas que fazem fronteira com a Indonésia, país do qual os casos têm origem. “Em Maliana e Lolotoe, por exemplo, os cães morderam ovelhas e porcos, efetuamos teste àqueles animais e os resultados laboratoriais deram positivo para raiva”, disse , em Matadouro, Díli.

A dirigente apelou aos residentes das zonas fronteiriças para que cooperassem com a equipa de vacinação, salientando que, até à data, já foram vacinados 52 mil cães, 2.538 gatos e 186 macacos.

De acordo com a responsável, no ano passado, a Austrália disponibilizou 100 mil doses de vacina antirrábica e, este ano, irá voltar a disponibilizar a mesma quantidade.

A raiva afeta o sistema nervoso e central dos animais infetados com o vírus, sendo transmitida para o ser humano por meio da saliva daqueles. Se um animal, por exemplo um cão, estiver infetado com raiva e morder um indivíduo, a pessoa pode ficar infetada. Nos seres humanos, os sintomas iniciais envolvem febre, dor de cabeça, fadiga, perda de apetite, mal-estar geral e náuseas. Os estágios mais avançados, contudo, incluem irritabilidade e ansiedade, sensibilidade extrema à luz, dificuldade para engolir alimentos, alucinações e convulsões. Já nos animais, salivação excessiva, agressividade incomum, alterações vocais e também sensibilidade à luz são alguns dos sintomas.

Notícia relacionada: Profilaxia pós-exposição à raiva administrada em 29 pessoas

Jornalista: Jesuína Xavier

Editora: Isaura Lemos de Deus

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