DÍLI, 03 de fevereiro de 2025 (TATOLI) – A Diretora Nacional Veterinária do Ministério da Agricultura, Pecuária, Pescas e Florestas (MAPPF), Joanita Jong, afirmou que a peste suína africana (inofensiva à saúde humana) matou, no ano passado, cerca de 500 animais, no posto administrativo de Alas, do município de Manufahi.
A dirigente recordou que as primeiras mortes causadas pela peste suína surgiram em 2019, envolvendo um número significativo de suínos, devido à falta de testes de diagnóstico e, consequentemente, à incapacidade de diferenciar o surto da peste de outros vírus suínos. “Apenas em 2022 é que a epidemia foi controlada e, por isso, é importante criar os porcos em estábulos para que não haja contágio”, referiu Joanita Jong, à Tatoli, em Díli.
A diretora acrescentou que o ministério da tutela já tem um laboratório que permite a realização de testes de diagnóstico e acrescentou que a prevenção envolve a separação e limpeza das instalações nas diferentes fases de criação dos animais, a construção de cercas, a utilização de luvas descartáveis, a higienização das mãos das pessoas que lidam com os animais e a proibição de os alimentar com sobras de comidas de restaurantes.
Joanita Jong destacou que o ministério suspendeu a importação de porcos da Indonésia como forma de impedir a propagação do vírus. A peste suína é altamente infeciosa, sendo que o contágio pode-se dar pelo contacto dos animais com outros infetados, incluindo cadáveres, pela ingestão de alimentos ou água contaminados, entre outros.
Recorde-se que a Associação Médica Veterinária de Timor-Leste registou, entre 2019 e 2022, a morte de 150 mil porcos infetados com a doença.
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Jornalista: Jesuína Xavier
Editora: Isaura Lemos de Deus