DÍLI, 14 de fevereiro de 2023 (TATOLI) – O encerramento da conta bancária, por recomendação da Câmara de Contas, pelo Governo ao projeto TL Cement não significa considerar que este projeto deixou de ser uma mais-valia de interesse económico. Esta foi a posição assumida pelo Ministro do Coordenador dos Assuntos Económicos, Joaquim Amaral, que, em acréscimo, informou que o Governo pretende continuar a investir no projeto da Timor-Leste Cement (TL Cement) em Baucau.
Lembre-se que o Executivo decidiu, em reunião de Conselho de Ministros, encerrar a conta bancária aberta em 2018 para o projeto em causa que detinha um valor de 50 milhões de dólares americanos. O montante foi transferido para os cofres do Estado.
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“O Governo está disponível para continuar a investir, pois é um grande investimento em colaboração com empresas internacionais”, disse Joaquim Amaral à Tatoli, em Manleuana.
O ministro garantiu ainda que a retirada dos fundos de investimento do banco foi feita de acordo com as recomendações da Câmara de Contas e que aquela retirada que não terá impacto no desenvolvimento da TL Cement.
“Temos de cuidar e gerir dos projetos mais complexos em parceria com as empresas internacionais. Estamos a disponível para resolver os investimentos”, garantiu o líder da tutela.
Recorde-se que o acordo especial de investimento entre os Estado de Timor-Leste e a TL Cement realizou-se a 17 de maio de 2016. Após a assinatura do acordo, o Governo, através da sua resolução n.º 42/2016, de 23 de novembro, aprovou a participação do Estado naquela sociedade comercial do investimento.
Segundo o relatório e pareceres sobre a Conta Geral do Estado de 2018, a TL Cement, sociedade comercial privada, assinou a minuta do Acordo Especial de Investimento (AEI) para a construção de uma unidade de produção de cimento no município de Baucau.
A resolução do Governo n.º 41/2016 aprovou a participação do Estado na sociedade comercial TL Cement, Lda., até um limite máximo de 40%, e uma minuta do contrato promessa de aumento de capital. Todavia, a entrada do Estado no capital social da empresa em apreço nunca chegou a ser concretizada.
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Jornalista: Jesuína Xavier
Editora: Maria Auxiliadora