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Campo de Bayu Undan será nova oportunidade de investimento

Campo de Bayu Undan será nova oportunidade de investimento

Presidente da ANPM, Florentino Soares Ferreira. Imagem Tatoli/Francisco Sony.

DÍLI, 20 de janeiro de 2023 (TATOLI) – O Presidente da Autoridade Nacional do Petróleo e Minerais (ANPM), Florentino Ferreira, afirmou que, perante uma redução da produção de petróleo no campo de Bayu Undan, Timor-Leste vai investir num projeto de armazenamento de carbono no Mar de Timor.

A este respeito, o dirigente explicou que a ANPM tinha discutido com a petrolífera Santos a possibilidade daquele projeto começar em 2025.

Florentino Ferreira considera que este novo projeto terá um grande potencial para o desenvolvimento económico do país, bem como fará com que Timor-Leste contribua para a mitigação dos efeitos das alterações climáticas.

“Sentimo-nos com sorte, porque o campo de Bayu Undan tem uma capacidade de armazenamento de 10 milhões de metros cúbicos por ano dum total de 250 milhões passíveis de serem recolhidos anualmente. Significa que Bayu Undan tornar-se-á num grande centro de captura e armazenamento de carbono no mundo”, informou Florentino Ferreira à Tatoli, à margem de uma entrevista exclusiva no Farol, em Díli.

“A implementação deste projeto será, em primeiro lugar, a nossa contribuição para a mitigação dos efeitos das alterações climáticas, em segundo, uma oportunidade de investimento, uma vez que os países produtores de petróleo procuram espaço suficiente para armazenar carbono, e, por último, tornar-nos-emos um líder regional em termos de comercialização de carbono”, explicou.

Florentino Ferreira acrescentou  que Bayu Undan será um dos maiores campos de armazenamento de carbono do mundo, com uma capacidade de produção superior a 12 milhões de toneladas por ano competindo com países como a Malásia, o Japão, a Coreia do Sul e a Indonésia, que estão em processos de exploração idênticos.

O gestor destacou a importância do projeto de armazenamento de carbono, uma vez que o mundo enfrenta uma maior procura de energia. “Posso dizer que este projeto é essencial para a nossa economia. O campo Bayu Undan também vai criar oportunidades de emprego”, garantiu Florentino Ferreira.

Recorde-se que, prevendo-se uma redução da produção do petróleo no campo de Bayu Undan,  a ANPM e a petrolífera Santos celebraram, em 2021, um acordo sobre os preparativos para o armazenamento de carbono naquele campo. Florentino Ferreira já tinha dito que esta nova potencialidade de armazenamento de carbono garantiria sustentabilidade da indústria petrolífera em Timor-Leste.

  Notícia relevante: Campo de Bayu-Undan rende 700 milhões de dólares

Jornalista: Afonso do Rosário 

Editora: Isaura Lemos de Deus

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