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POLÍTICA, INTERNACIONAL, ECONOMIA

Adiada construção do projeto de investimento da Pelican Paradise entre Tasi Tolu e Tibar

Adiada construção do projeto de investimento da Pelican Paradise entre Tasi Tolu e Tibar

O Presidente do Pelican Paradise Group, Edward Ong, conversou com os jornalistas, à margem do encontro com o Presidente da República, José Ramos Horta, no Palácio Presidencial, no Bairro Pité, em Dili. Imagem da Tatoli/Egas Cristóvão

DÍLI, 25 maio 2022 (TATOLI)–A empresa Pelican Paradise adiou para novembro o lançamento da primeira pedra do projeto de investimento entre Tasi Tolu e Tíbar, devido à revisão do plano mestre de produção.

“Vamos apresentar em junho a revisão do Plano Mestre e começaremos a construção em novembro”, informou o Presidente do Pelican Paradise Group, Edward Ong, à margem do encontro com Ramos Horta, no Palácio Presidencial, no Bairro Pité, em Dili.

O responsável acrescentou que com a revisão do desenho inicial “o custo da construção vai aumentar 100 milhões de dólares”.

O Presidente da República, José Ramos Horta, garantiu que o governo vai apoiar a empresa na implementação do projeto, uma vez que contribui para o desenvolvimento nacional.

Recorde-se que o Executivo e a Pelican Paradise Group assinaram, no passado dia 03 de janeiro um acordo especial de investimento, um contrato de arrendamento e a atribuição de declarações de benefícios.

Edward Ong elogiou o esforço do ex-Primeiro-Ministro, Xanana Gusmão, para assinar o acordo de desenvolvimento do projeto no prazo de seis meses, após a primeira reunião em 2008.

O dirigente salientou ainda que nunca deixou de rever e melhorar o desenho. Com a entrada de novos projetos, como a construção de um hospital e de uma escola internacional, todo o desenvolvimento excederá largamente o orçamento de 700 milhões de dólares.

“Dedicamos 82% do total do terreno para reflorestação, agricultura e um campo de golfe e apenas 18% dos terrenos para hotéis, condomínios e espaços comerciais”, concluiu.

O empreendimento vai permitir a criação de 1.500 postos de trabalho durante a construção e 1.300 empregos permanentes depois da construção e reflorestação da área.

Jornalista  : Afonso do Rosário

Editora      : Isaura Lemos

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