DÍLI, 26 de janeiro de 2022 (TATOLI) – O Conselho de Ministros analisou os resultados da gestão e execução dos projetos financiados pelo fundo das infraestruturas (FI) bem como os principais desafios encontrados, soluções e recomendações com vista a sua melhoria.
O Ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Fidélis Magalhães, disse que coube ao Vice-Primeiro-Ministro e Ministro do Plano e Ordenamento, José Reis, efetuar a apresentação sobre o ponto de situação da execução dos ditos projetos.
“O ministro apontou os principais resultados da gestão e execução do Fundo das Infraestruturas do Secretariado dos Grandes Projetos (SGP), dos serviços de verificação e inspeção realizados pela Agência de Desenvolvimento Nacional, I. P. (ADN). Além disso, fez uma breve apresentação acerca dos processos de aprovisionamento dos projetos do fundo das infraestruturas da Comissão Nacional de Aprovisionamento (CNA)”, disse Fidélis Magalhães, no Palácio do Governo.
Foi de igual modo apresentado pelo grupo de trabalho técnico a implementação dos projetos de resposta às cheias de 4 de abril.
De acordo com o governante, o Executivo procedeu igualmente à avaliação da execução dos projetos financiados pelo fundo das infraestruturas.
“A solução passa por realizar uma avaliação detalhada e adiar o mecanismo de coordenação dos trabalhos, ciclos de projetos, além de analisar de novo os vários procedimentos de forma a agilisar a sua execução”, disse o governante.
Recorde-se que, a 4 de abril, Timor-Leste foi atingido pelo ciclone Seroja, causando o maior volume de pluviosidade em 30 anos e cheias e desabamentos de terras devastadores.
O desastre causou grandes danos, incluindo mortes e perdas materiais. No total, 48 pessoas perderam a vida e 30.350 tiveram de ser deslocadas para seis abrigos localizados em Díli.
As áreas que sofreram mais danos foram Díli, a RAEOA (Oé‐Cusse), Manatuto, Ainaro e Viqueque. Foi em Díli, Ainaro e Manatuto que se registaram mais mortes.
Recorde-se que foram alocados 57,3 milhões de dólares do Orçamento Retificativo para 2021 para a manutenção e reabilitação de infraestruturas no seguimento dos impactos do ciclone Seroja, incluindo outros 54 milhões provenientes de realocações no seio do Fundo de Infraestruturas.
Jornalista: Domingos Piedade Freitas
Editora: Maria Auxiliadora
