DÍLI, 16 de agosto de 2019 (TATOLI) – O Vice-Presidente do Gabinete de Formação Profissional e Contínua (GFPC) do Instituto de Formação dos Docentes e Profissionais da Educação (INFORDEPE), Arlindo Pinto, recebeu sugestão por parte da Ministra da Educação, Juventude e Desporto (MEJD), Dulce de Jesus Soares, por ter divulgado dados incorretos relativamente ao número de professores que frequentarão a formação de Língua Portuguesa.
A ministra manifestou o seu desagrado com os dados divulgados ao público pelo Vice-Presidente do GFPC. Em causa está o facto de ter sido apresentado de forma errada o número total de docentes a frequentar a formação, indicando que seriam aproximadamente 26 mil, quando, na verdade, são pouco mais de 15 mil professores.
Em face desta situação, o Vice-Presidente do GFPC efetuou um pedido de desculpas em público. “Peço desculpa a todos por me ter enganado na interpretação dos dados relativos ao número total de professores que participarão, brevemente, na formação de Língua Portuguesa nos próximos três anos. Mencionei dados incorretos” disse Arlindo Pinto, durante uma entrevista dada à Agência TATOLI, no Hotel Ramelau, nesta sexta-feira (16/08/2019).
De acordo com o vice-presidente, o erro deveu-sea uma certa confusão no número total de docentes em cada nível de ensino.
Arlindo Pinto referiu, contudo, não se terem registado quaisquer erros na atribuição do número de docentes que participarão no curso de português nos níveis de proficiência A1, A2, B1 e B2.
Também o Diretor-Geral da Política de Planeamento e Parceiros do MEJD, Antoninho Pires, confirmou que os dados corretos registados pelo MEJD acerca do número total de professores a lecionar em Timor-Leste é de aproximadamente15 mil professores.
“Dos 15 mil professores, fazem parte todos os professores permanentes e contratados. Este número integra, por isso, os docentes da Educação Pré-Escolar ao Secundário,” disse.
Antoninho Pires explicou ainda que o programa de formação da Língua Portuguesa criado pelo MEJD visa facultar aos professores novas ferramentas para, deste modo, poderem adquirir mais conhecimentos.
Segundo o Diretor-Geral da Política de Planeamento e Parceiros do MEJD, a criação desta formação vai ao encontro das necessidades dos professores timorenses, que está em sintonia com a Lei de Base da Educação, onde se instituiu o tétum e o português como as duas línguas oficiais de Timor-Leste.
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Jornalista: Tomé Amado
Editór : Rafy Belo