DÍLI, 17 de março de 2025 (TATOLI) – O Vice-Ministro para a Operacionalização dos Hospitais, Flávio Brandão, reuniu-se com representantes da Organização Mundial de Saúde para a Região do Sudeste Asiático (OMS-SEARO) e do Laboratório de Administração de Bens Terapêuticos (TAG, em inglês) na Austrália para avaliar o sistema regulamentar de produtos médicos em Timor-Leste.
O Técnico Oficial das Doenças Transmissíveis e das Doenças Tropicais Negligenciadas da OMS, Debashish Kundu, destacou que o MS tem o papel de promover um acesso equitativo de produtos médicos de qualidade, seguros e eficazes e acessíveis ao povo timorense.
“O reforço do sistema regulador reflete uma compreensão profunda do Governo, do papel crítico que os medicamentos desempenham na salvaguarda da saúde e do bem-estar dos timorenses”, informou o dirigente, na abertura do encontro, em Caicoli, Díli.
Segundo Debashish Kundu, ao reunir peritos, decisores políticos e pontos focais de várias instituições, o Ministério da Saúde demonstrou o seu empenho e vontade de construir um sistema robusto que coloca o bem-estar dos cidadãos timorenses em primeiro lugar.
“Hoje, reunimo-nos para deliberar sobre questões de extrema importância para o sistema de saúde de uma nação. Um sistema regulador rigoroso para os produtos médicos em Timor-Leste é fundamental para o estabelecimento de uma base sólida para os sistemas de saúde de um país”, acrescentou.
Para o responsável, é de notar que os reguladores são uma parte essencial da força de trabalho da saúde e que os sistemas reguladores eficazes são uma componente essencial dos sistemas de saúde e contribuem para melhores resultados na saúde pública.
O dirigente frisou que a OMS está em empenhada em apoiar os Estado-Membros no reforço dos sistemas reguladores através da criação de capacidades regulamentares nos Estados-Membros e promover a cooperação regulamentar, a convergência e a transparência através do trabalho em rede, da partilha de trabalho e da confiança.
Por sua vez, a Diretora-Geral da Prestação de Serviços de Saúde, Terlinda Barros, destacou que o ministério tem o dever de garantir a importação de produtos médicos de qualidade.
“Neste momento, ainda não temos nenhum laboratório para testar a qualidade de fármacos, pelo que enviamos vários tipos de medicamos para a Austrália para avaliar a qualidade daqueles”, sublinhou.
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Jornalista: Jesuína Xavier
Editora: Isaura Lemos de Deus