DÍLI, 20 de setembro de 2024 (TATOLI) – Foi aprovado, em Conselho de Ministros, o projeto de Resolução do Governo, relativo à aquisição de interesse participativo de 16% nos Contratos de Partilha de Produção referentes ao Campo de Bayu-Undan. A proposta foi apresentada pelo Ministro do Petróleo e Recursos Minerais, Francisco Monteiro.
Conforme fonte governamental, “a Timor GAP, enquanto entidade pública responsável pela gestão dos interesses petrolíferos do Estado, passará a deter um interesse participativo de 16% no Campo de Bayu-Undan. A Santos fica com 36.5%, a SK E&S com 21%, a INPEX com 9.6%, a Eni com 9.2% e finalmente a Tokyo Timor Sea Resources com 7.6%”.
“A entrada da Timor GAP, através das suas subsidiárias, no projeto do Bayu-Undan constitui uma boa oportunidade para a empresa pública com responsabilidade de deter e gerir os ativos da propriedade de Estado de Timor-Leste no setor petrolífero reforçar o seu conhecimento técnico em projetos de produção petrolífera e acelerar o desenvolvimento dos seus recursos humanos”, lê-se num documento do Governo a que a Tatoli teve acesso.
Segundo a mesma fonte, a transação será realizada pelo valor simbólico de um dólar americano a pagar a cada uma das vendedoras envolvidas, uma prática comum em operações deste tipo, que visa facilitar a transferência dos interesses participativos e direitos, assegurando a continuidade das operações petrolíferas no campo de Bayu-Undan.
“O campo de Bayu-Undan está em operação desde 2004, gerando mais de 25 mil milhões de dólares americanos em receitas para o país. O projeto emprega cerca de 350 timorenses em funções onshore e offshore, sendo que 100% da força de trabalho da Santos em Timor-Leste é composta por trabalhadores nacionais”, conclui.
Notícia relevante:Timor GAP pretende adquirir interesse participativo na Joint Venture do Bayu-Undan
Jornalista: Domingos Piedade Freitas
Editora: Isaura Lemos de Deus
