DÍLI, 20 de fevereiro de 2024 (TATOLI) – Decorreu hoje no Hotel JL Vila, em Aimutin, Díli, um diálogo de consulta sobre a Política e Diretrizes de Carbono para a Agricultura de Timor-Leste. O evento foi organizado pela Secretaria de Estado das Florestas, em parceria com a empresa Eco Securities, com a Autoridade Nacional Designada para o Combate às Alterações Climáticas (AND), com a Autoridade Municipal de Díli e com os parceiros de desenvolvimento da União Europeia.
Para o Secretário de Estado das Florestas, Fernandinho Vieira, Timor-Leste deve fazer uma gestão do solo que permita aumentar a quantidade de carbono a armazenar e ao mesmo tempo contribuir para a diminuição das emissões de gases com efeito de estufa.
Já o Presidente da AND, Pedro da Costa, referiu que, com o apoio da União Europeia, dos parceiros e da Eco Securities se vai elaborar “um conjunto de diretrizes a seguir na realização de atividades como a gestão de resíduos, a produção de energia renovável através de painéis solares, o aumento da plantação de árvores, entre outras atividades que reduzam as emissões de carbono”.
O dirigente sublinhou que “para se comercializar o carbono armazenado, o governo e os parceiros internacionais têm de criar uma política, um quadro jurídico, e um sistema de proteção florestal”.
Segundo o representante da Eco Securities, Pedro Carvalho, o projeto tem como objetivo desenvolver mecanismos de apoio às comunidades rurais: “o nosso foco é desenvolver ideias sobre a produção, o armazenamento e a comercialização de carbono com vista a aumentar os rendimentos dos agricultores, contribuindo ao mesmo tempo para a melhoria do meio ambiente e para uma atmosfera saudável”.
Jornalista: Afonso do Rosário
Editora: Isaura Lemos de Deus
