DÍLI, 23 de setembro de 2023 (TATOLI) – A disponibilização de cabos de fibra ótica em Timor-Leste supõe um itinerário de cabos por via submarina e instalações tecnicamente adequadas em terra para os receber. Para a primeira, o anterior Governo já tinha um acordo com a empresa Alcatel e, para a segunda, o atual Executivo, via Ministério dos Transportes e Comunicações (MTC) celebrou um acordo com as empresas RMS Engineering and Construction e a DXN Limited.
Aquelas duas últimas responsabilizar-se-ão pela construção de um complexo de comunicações e de uma estação de aterragem do cabo submarino de fibra ótica proveniente das cidades de Darwin e de Port Hedland, na Austrália. As infraestruturas (civis e técnicas) de receção daquele cabo, por sua vez, serão em Bebonuk e contam com um orçamento de 3,4 milhões de dólares americanos.
Especificidades do contrato com a Alcatel exigem que quando o cabo de fibra ótica chegar à costa timorense existam instalações adequadas para o receber, caso contrário, o Governo timorense corre o risco de ter de pagar uma multa de 155 mil dólares por dia à Alcatel. Foi esta a preocupação comunicada por Miguel Manetelu: a possibilidade de a construção do complexo de comunicações e da estação de aterragem se atrasar.
Aquela possibilidade e preocupação foi minimizada pelos dirigentes da DXN Limited e da RMS. O primeiro, o Diretor-Executivo da DXN Limited, Shalini Lagrutta, garantiu que a sua empresa irá concluir o projeto no prazo previsto, pois esta tem uma vasta experiência em instalações de centros de dados, em telecomunicações, em construção, bem como em engenharia mecânica, elétrica e ambiental.
O segundo, o Diretor de Operações da RMS, Erik Stokes, aludiu a experiência e as competências da empresa, em Timor-Leste há mais de 20 anos, garantindo que tudo será feito para que a construção decorra da melhor forma possível.
Notícia relevante: Governo timorense e Alcatel assinam contrato para instalação de fibra ótica
Jornalista: Afonso do Rosário
Editora: Maria Auxiliadora