DÍLI, 09 de junho de 2023 (TATOLI) – Os Governos do Brasil, da Nova Zelândia, do Japão e dos Estados Unidos da América integraram a lista dos países que aceitaram a prorrogação do prazo de validade de passaportes caducados para os timorenses que pretendam viajar para aqueles países. Estes juntam-se à Indonésia, Malásia e Austrália.
A existência de passaportes caducados tornou-se um problema sentido por timorenses que pretendiam deslocar-se ao estrangeiro em férias, visitas a familiares ou para efeitos de emprego, alguns ao abrigo de acordos bilaterais. Simultaneamente, trabalhadores timorenses já a laborar no estrangeiro encontraram dificuldades na renovação do documento. Com esta aceitação, são mais quatro os países que aceitam um prolongamento da validade até 24 de maio de 2024.
Segundo o Diretor Interino dos Assuntos Consulares e das Comunidades Timorenses do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação (MNEC), João da Costa Braz, são agora sete os países que aceitam a prorrogação do prazo de validade do passaporte timorense.
“Já recebemos confirmação de sete países. Estamos à espera da resposta de outros, uma vez que o MNEC já enviou uma nota diplomática para que facilitem a viagem dos nossos cidadãos”, informou o dirigente à Tatoli, na Praia dos Coqueiros.
O dirigente acrescentou que uma nota diplomática foi endereçada ao Reino Unido, país onde se encontram alguns milhares de emigrantes timorenses a trabalhar e a estudar.
João Braz destacou que, até ao momento, vários cidadãos timorenses já beneficiaram da aceitação de um carimbo de prorrogação de validade aposto na caderneta do passaporte por parte, por exemplo, das autoridades Indonésias e Malaias. A estes juntou-se, mais recentemente, a Austrália.
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A prorrogação da data de validade dos passaportes foi motivada por circunstâncias especiais que resultaram do insucesso na obtenção atempada de novas cadernetas para efeitos de emissão de novos passaportes. Não mais passaportes novos foram emitidos à exceção de alguns reservados a pacientes cuja gravidade da doença implicava uma deslocação a uma estrutura de saúde estrangeira. Entretanto, muitos passaportes nacionais ultrapassaram a validade e caducaram.
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Jornalista: Afonso do Rosário
Editora: Isaura Lemos de Deus
