DÍLI, 28 de fevereiro de 2023 (TATOLI) – O Ministro da Educação, Juventude e Desporto, Armindo Maia, considera que a permanência ilegal de famílias no perímetro das escolas públicas é uma situação que impede o desenvolvimento de infraestruturas escolares, uma das áreas prioritárias da educação definidas pelo ministério da tutela para 2023.
“O despejo dos ocupantes nos espaços das escolas deve ser feito por vias legais. Isto faz com que o processo seja moroso. Por mais que queiramos não pode ser resolvido a curto prazo”, informou o governante, em Díli.
O ministro referiu que a resolução do problema terá de envolver as autoridades municipais e o Ministério da Justiça, através da Secretaria das Terras e Propriedades. Na verdade, o MEJD já tinha, em outubro do ano passado, discutido diretamente com alguns ocupantes de escolas de Díli a questão das indemnizações.
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Questionado sobre as indemnizações, o Diretor-Geral da Administração e Gestão das Finanças, Antoninho Pires, informou que não foi alocada nenhuma verba para o efeito no orçamento do MEJD. Este dirigente recordou que o MEJD e a Direção-Geral das Terras e Propriedades do Ministério da Justiça tinham recentemente identificado 53 famílias a viver no perímetro de dez escolas de Díli.
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Jornalista: Afonso do Rosário
Editora: Isaura Lemos de Deus