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Cerca de 64 toneladas de alimentos fortificados do PAM e China à custódia do SAMES

Cerca de 64 toneladas de alimentos fortificados do PAM e China à custódia do SAMES

PAM-TL e a Embaixada da China, disponibilizam alimentos fortificados ao SAMES. Fotografia da Tatoli.

DÍLI, 27 de fevereiro de 2023 (TATOLI) –  A representante do Programa Alimentar Mundial em Timor-Leste (PAM-TL), Cecilia Garzon, e o Conselheiro Económico da Embaixada da China, Geng Weixi, disponibilizaram cerca de 64 toneladas de alimentos fortificados (cereais) à custódia do Serviço Autónoma de Medicamentos e Equipamentos de Saúde (SAMES) para este os distribua por centros de saúde municipais.

Este auxílio, proveniente do Governo e do povo chinês, visa apoiar o Ministério da Saúde no combate à má nutrição no país, sobretudo a crianças e mulheres nos municípios de Aileu, Bobonaro e Manufahi.

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“Temos um apoio do Governo da China, pois a taxa de nanismo em Timor-Leste é maior e afeta o desenvolvimento cognitivo das crianças. Segundo uma pesquisa do PAM, antes da covid-19 o nanismo afetava 75% das crianças. É um problema sério, pois a pandemia e a guerra da Ucrânia agudizaram a crise da economia global”, afirmou Cecilia Garzon, em Campo Alor, Díli.

O PAM vai cooperar com outros parceiros internacionais para apoiar o Ministério da Saúde no combate à má nutrição.

O Conselheiro Económico da Embaixada da China, Geng Weixia, considerou, por sua vez, que a má nutrição em Timor-Leste é um problema que afeta sobretudo crianças e mulheres, por isso o Governo da China quer ajudar o Ministério da Saúde. Geng Weixia garantiu ainda que o Governo da china pretende apoiar também Timor-Leste na área da educação e na canalização de água potável para a população.

O Diretor-Executivo do SAMES, Santana Martins, agradeceu ao apoio dos parceiros de vários países. “Envidamos todos os esforços para armazenar o apoio dos doadores, pois temos espaços limitados. Distribuimos os cereais  aos centros de saúde nos municípios”.

Segundo os dados preliminares da Organização Mundial de Saúde obtidos pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância, entre 2010 e 2020, há uma redução das taxas de subnutrição. No entanto, os valores ainda estão na casa dos 30%. A má nutrição provoca 47% do nanismo no país, com efeitos negativos no desenvolvimento cognitivo das crianças. A maioria dos municípios registam taxas altas de má nutrição. São os casos de 63,4% em Ermera, 60,3% em Ainaro e 57,1% em Oé-Cusse.

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Jornalista: Jesuína Xavier

Editora: Maria Auxiliadora

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