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Arborização de sândalo em Timor-Leste é um projeto de futuro

Arborização de sândalo em Timor-Leste é um projeto de futuro

Presidente da República, José Ramos Horta, cultivou o sândalo em Metinaro. Fotografia Tatoli/Francisco Sony.

DÍLI, 13 de janeiro de 2022 (TATOLI) –  O Presidente da República, José Ramos Horta, destacou a importância da participação ativa do Governo e dos cidadãos na campanha de arborização de sândalo, por considerar que Timor-Leste tem potencial de produzir grandes quantidades de sândalo. É, na opinião do Chefe de Estado, um projeto de futuro, ambiental e economicamente rentável.

A afirmação de Ramos Horta foi feita no âmbito da comemoração do Dia Nacional do Sândalo e das Florestas, organizado pelo gabinete da Presidência da República e pela Direção-Geral de Florestas, Café e Plantas Industriais do Ministério da Agricultura e Pescas (MAP). Na cerimónia em causa lançou-se também uma campanha de arborização via cultivo de 200 pés de sândalos, tecas, figueiras-benjamim, casuarinas, árvores de proteção, mogno e acácias, no Jardim dos Heróis da Pátria em Metinaro.

“É importante que o Governo e os cidadãos participem ativamente na conservação do sândalo. Daqui a 30 ou 40 anos os resultados aparecerão. Há 400 anos, esta plantação era procurada por estrangeiros, dado o seu valor comercial”, lembrou o presidente.

Já Raimundo Mau, Diretor-Geral das Florestas, considera que o sândalo é uma árvore com grande potencial para fins industriais no futuro. “O sândalo é economicamente interessante e pode ser plantado em qualquer lugar”, referiu.

O responsável destacou a necessidade de se investir na plantação de sândalo para melhorar a economia, pois o preço da madeira daquela árvore nos mercados internacionais é de 80 a 100 dólares americanos por quilograma.

Um estudante da Universidade Nacional Timor Lorosa’e, Jonito de Araújo, inquirido a este respeito, pediu a todos os cidadãos que cuidassem das florestas. “O nosso país está a enfrentar as alterações climáticas. Estamos a sentir mais calor, por isso temos de preservar as plantas”, advertiu.

O MAP plantou, nos últimos cinco anos, em 200 hectares, cerca de 320 mil árvores de sândalo em Zumalai e em Atabae. A idade de maturação biológica desta espécie arborícola, calculada em 30 anos, exige um investimento muito precoce para uma rentabilidade que só se notará três décadas depois. Foi nesta lógica que se plantaram  os referidos 200 hectares e outros projetos de arborização de sândalo em curso.

O Governo decretou o dia 13 de janeiro como o Dia Nacional do Sândalo e das Florestas, com o intuito de assinalar o papel central das florestas na manutenção de um ambiente saudável, na conservação da diversidade de animais e plantas e no desenvolvimento económico. O sândalo foi reconhecido como árvore emblemática de valor nacional.

Notícia relevante: MAP plantou 320 mil árvores de sândalo em cinco anos

 Jornalista: Jesuína Xavier

Editora: Maia Auxiliadora

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