DÍLI, 27 de dezembro de 2022 (TATOLI) – O Serviço Autónomo de Medicamentos e Equipamentos da Saúde (SAMES) destruiu hoje medicamentos e equipamentos médicos caducados, isto é, fora do prazo aconselhável para utilização. O processo de destruição, por fogo, ocorreu em Tíbar, no posto administrativo de Bazartete, município de Liquiçá.
O Diretor-Executivo do SAMES, Santana Martins, informou que, além de medicamentos e equipamentos, o serviço destruiu também as vacinas AstraZeneca e Pfizer fora do prazo. Atente-se que a aquisição destas vacinas tinham sido apoiada pelos Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Governo australiano e Estados Unidos da América.
“Destruímos hoje 153 tipos de fármacos e consumíveis do Hospital Nacional Guido Valadares, 105 reagentes do Laboratório Nacional de Saúde e nove tipos de produtos narcóticos e psicotrópicos da empresa Stanford Medical”, disse o dirigente à Tatoli, em Tíbar, do município de Liquiçá.
Segundo Santana Martins, o SAMES e os parceiros de desenvolvimento, sobretudo a UNICEF, a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, o Fundo Global e Fundo de População das Nações Unidas alocaram 473.237.68 dólares americanos para a aquisição destes medicamentos e consumíveis.
“De acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde, a destruição destes produtos médicos deveria atingir 5%, mas destruímos hoje apenas 2%, comparando com o ano passado que perfez 10%”, acrescentou.
Jornalista: Jesuína Xavier
Editora: Isaura Lemos de Deus
