DÍLI, 14 de dezembro de 2022 (TATOLI) – A Secretaria de Estado da Arte e Cultura (SEAC) apoiou este ano 27 casas sagradas (uma lulik) em Ataúro, Aileu, Bobonaro, Lautém, Liquiçá, Manatuto, Manufahi, Região Administrativo Especial de Oé-Cusse Ambeno e Viqueque. Não foram contemplados os municípios de Ainaro, Ataúro, Díli e Ermera por já terem sido apoiadas no ano passado.
“Apoiamos estas casas sagradas com três categorias de ajuda: reabilitação, construção e inauguração. As propostas [para intervenção nas casas sagradas] foram apresentadas à SEAC pela população”, afirmou o Diretor Nacional Património Cultural, Gil Paulino, no Centro de Convenções de Díli.
Estas três categorias contam com apoios financeiros diferentes: reabilitação, com 2.500 dólares, construção com 3.500 dólares e inauguração com 1.500 dólares americanos.
Uma equipa técnica deslocou-se aos municípios em apreço e verificou com que categoria de ajuda as casas sagradas poderiam ser apoiadas antes de avançar com um orçamento para cada uma delas.
O diretor explicou que a SEAC divulgou anúncios públicos para estes apoios e as populações locais apresentaram propostas para acederem aos auxílios. “[Nas propostas] um dos requisitos é a população apresentar elementos históricos, a data de construção da uma lulik e a fonte da matéria-prima ser local”. No que respeita a esta última, o responsável acrescentou que a SEAC não aceitou propostas que indicaram a compra de matérias-primas não locais para qualquer das três categorias.
Recorde-se que o Governo alocou este ano 200 mil dólares para apoiar a construção ou reabilitação das casas sagradas.
Jornalista: Jesuína Xavier
Editora: Maria Auxiliadora