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Comissão da Cadeia de Valor autoriza execução de 50 milhões para todas as etapas

Comissão da Cadeia de Valor autoriza execução de 50 milhões para todas as etapas

Imagem do Google.

DÍLI, 21 de outubro de 2022 (TATOLI) – A Comissão Interministerial da Coordenação da Cadeia de Valor e Estímulo à Produção Local, posteriormente completada por uma outra que criou o respetivo comité de apoio, aprovou hoje uma proposta de orçamento que contempla um montante de 50 milhões de dólares americanos para a fase de implementação.

“Estas verbas visam garantir o crédito necessário para todas as etapas da cadeia de valor”, disse o Ministro Coordenador dos Assuntos Económicos, Joaquim Amaral.

O governante disse que mais de 40 empresas nacionais submeteram pedidos de crédito já as suas propostas à referida Comissão. Aquele crédito, com uma taxa de juro bonificada a 3%, visa apoiar negócios do setor privado.

O governante salientou ainda que a Comissão Interministerial encorajou a participação de empresários timorenses do setor privado que tenham interesse em obter crédito a taxas de juro baixas para financiar uma ou várias fases da cadeia de valor onde os seus negócios estejam localizados.

Tendo recebido já algumas candidaturas, “a comissão ainda está a avaliar as propostas das empresas para ajudar e incentivar os seus negócios”, explicou.

O governante referiu ainda que o Presidente da Comissão em causa, atual Primeiro-Ministro, Taur Matan Ruak, apreciou a apresentação do Coordenador da Equipa Técnica da Comissão Interministerial chefiado por Azevedo Marçal, nomeadamente pelos progressos evidenciados no trabalho de alguns ministérios.

Convém referir que, uma cadeia de valor representa o conjunto de atividades desempenhadas por uma organização desde as relações com os fornecedores e ciclos de produção e de venda até à fase da distribuição final e comercialização aos consumidores.

Recorde-se, a respeito de outras medidas que financiavam o setor privado com taxas de juro baixas, que o Conselho de Ministros aprovou, a 16 de maio de 2022, a primeira alteração ao decreto-lei que criou a linha de crédito suave.

Naquela alteração, o Governo considerou relevante ampliar os apoios e prazos, introduzindo as seguintes alterações:

– a possibilidade de as grandes empresas serem beneficiárias, aumentando o valor máximo destas para 1 milhão de dólares;

– o aumento do valor total da linha de crédito para 50 milhões;

– o montante máximo do valor da garantia de crédito subir para 250 mil;

– o estabelecimento dos prazos máximos dos contratos de três para dez anos.

Jornalista: Domingos Piedade Freitas

Editora: Maria Auxiliadora

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