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Ministério da Saúde lança alerta sobre o aumento do número de casos de hepatite

Ministério da Saúde lança alerta sobre o aumento do número de casos de hepatite

Ministério da Saúde lança alerta sobre o aumento do número de casos de hepatite. Imagem Tatoli/António Daciparu.

DÍLI, 02 de agosto de 2022 (TATOLI) – No âmbito do Dia Mundial da Hepatite, o Ministério da Saúde (MS) e a Organização Mundial de Saúde (OMS) organizaram um encontro sob o tema “Levando os cuidados para perto de si”.

A Ministra da Saúde, Maria Odete Belo, destacou a importância de se criarem condições para que a população nas zonas remotas e extremamente remotas tenha acesso a tratamentos médicos.

“Apesar de haver tratamento e existir vacina, o diagnóstico é tardio. Normalmente, os casos são detetados quando os pacientes vão buscar um atestado de robustez física para efeitos de candidaturas a bolsas de estudo ou a postos de trabalho”, afirmou a ministra, no Hotel Timor, em Díli.

Segundo a governante, todos os habitantes devem fazer regularmente exames médicos para fazer o despiste à hepatite e a outras doenças.

Maria Odete Belo referiu ainda que o Ministério da Saúde tem um guia de tratamento e de gestão da hepatite nas áreas remotas e extremamente remotas.

Já o representante da OMS em Timor-Leste, Arvind Mathur, avançou que, de acordo com os dados da organização, o país registou uma prevalência de 6,5% da população timorense com hepatite B, dos quais 4% correspondem a profissionais de saúde.

Segundo os dados da mesma fonte, cerca de 354 milhões de pessoas sofrem de hepatite B e C e a cada 30 segundos uma morre.

“O Sudeste Asiático tem 20% da carga de morbidade global da hepatite. Estima-se que, em 2019, 218 mil pessoas perderam a vida devido à hepatite na região. As causas de cerca de 95% das mortes estão relacionadas com cirroses e cancros hepáticos causados pelo vírus da hepatite B e C”, acrescentou.

No que toca à prevenção desta doença, é importante que a população tenha uma alimentação saudável, hábitos de higiene, acesso a água potável e saneamento.

“Os países do Sudeste Asiático precisam de intensificar a vacinação contra a hepatite B, bem como o acesso a sangue seguro, o uso seguro de agulhas e praticar sexo protegido para proteger a hepatite B e C”, disse.

A região do Sudeste Asiático lançou, em 2016, o seu plano de ação para a Hepatite Viral, entre 2016 e 2021, e nove países alcançaram mais de 90% de cobertura da terceira dose da vacina contra a hepatite B. Mais, concretamente, e de acordo com a OMS, outros níveis de sucesso são ainda mais notáveis já que “quatro países alcançaram a meta de controlo da hepatite B resultando num valor de menos de 1% de seroprevalência entre as crianças com mais de cinco anos”.

Notícia relevante: HNGV regista 333 casos de hepatite no segundo trimestre

Jornalista: Isaura Lemos de Deus

Editora: Maria Auxiliadora

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