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Parlamento timorense aprova voto de pesar pela morte do Arcebispo Desmond Tutu

Parlamento timorense aprova voto de pesar pela morte do Arcebispo Desmond Tutu

Imagem Tatoli/Francisco Sony.

DÍLI, 10 de janeiro de 2022 (TATOLI) – O Parlamento Nacional (PN) timorense aprovou hoje um voto de pesar e as sentidas condolências aos familiares e a todo o povo sul-africano pela morte do Arcebispo Desmond Tutu.

O resultado da votação contou com 56 votos a favor, 0 contra e 0 abstenções. “O voto em causa foi aprovado”, anuncia a Presidente Interina do PN, Maria Angelina Sarmento Lopes, na sessão plenária.

José Agostinho Sequeira ‘Somotxo’, um dos deputados proponentes, realçou que o voto em causa é um reconhecimento da contribuição do arcebispo na luta pela independência do seu país.

“A guerra da resistência do povo sul-africano é semelhante à de Timor-Leste. Apresentamos, por isso, o nosso voto de pesar pelo falecimento do Arcebispo Desmond Tutu”, frisou.

O deputado da bancada Fretilin lembrou ainda que o Arcebispo Desmond Tutu foi um defensor do povo “negro sul-africano” e uma figura reconhecida internacionalmente.

Os proponentes foram os deputados José Agostinho Sequeira ‘Somotxo’, Cornélio Gama L7, António de Sá Benevides e Francisco Xavier Carlos.

Também o Governo de Timor-Leste tinha apresentado um voto de pesar aos familiares e ao povo sul-africano pelo falecimento do arcebispo.

O laureado Nobel da Paz de 1984 e símbolo da luta contra o apartheid morreu a 26 de dezembro de 2021, aos 90 anos, na Cidade do Cabo, na África do Sul.

“O Governo da República Democrática de Timor-Leste associa-se, assim, a todos quantos sentem a perda de Desmond Tutu e apresenta, em seu nome e em nome de todo o povo timorense, as suas sentidas condolências à família, aos amigos e a todo o povo sul-africano”, afirmou recentemente o Ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Fidélis Magalhães, num comunicado a que a Tatoli teve acesso.

Desmond Tutu recebeu o Prémio Nobel da Paz em 1984 pelo seu ativismo contra o regime de segregação racial na África do Sul.

Na década de 90, liderou a Comissão de Verdade e Reconciliação do país, um processo exaustivo que investigou crimes durante a era do apartheid e que marcou um passo de cura crucial durante a transição da África do Sul para a democracia. Em toda a sua vida, foi um acérrimo defensor da justiça, da liberdade e dos direitos humanos.

O arcebispo nasceu em 1931 em Klerksdorp, África do Sul. Foi, primeiro, professor, posteriormente estudou teologia, tornando-se no primeiro arcebispo anglicano negro da Cidade do Cabo e Joanesburgo.

Notícia relevante: Timor-Leste apresenta voto de pesar à África do Sul pela morte do Arcebispo Desmond Tutu

Jornalista: Afonso do Rosário

Editora: Maria Auxiliadora

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