DÍLI, 04 de janeiro de 2022 (TATOLI) – O Serviço de Saúde do Município de Díli (SSMD) registou, no ano passado, 672 pessoas com dengue e oito vítimas mortais, revelou a diretora da tutela, Agostinha Segurado.
“A maioria das vítimas mortais sofreu complicações e dengue shock syndrom. Registámos, na primeira semana de 2022, quatro crianças com dengue, oriundas do Posto Administrativo de Dom Aleixo”, afirmou a dirigente, no Palácio das Cinzas, em Caicoli, Díli.
Agostinha Segurado lembrou que o SSMD reportou, apenas em dezembro, mais de 200 crianças com dengue e seis vítimas mortais.
A responsável pediu à população no Município de Díli que limpasse os arredores das suas casas para prevenir esta doença, evitando deitar lixo nos espaços públicos.
Agostinha Segurado reconheceu a falta de recursos para fazer fumigação nos bairros de risco mais elevado.
“A equipa de vigilância não conseguiu cobrir ou responder a todos os pedidos de fumigação por parte da comunidade por causa do aumento do número de casos de dengue”, disse.
A dirigente defendeu que os profissionais nos centros de saúde continuam a garantir uma boa gestão dos casos, sobretudo nas salas de urgência, onde explicam os sinais ou sintomas desta doença aos pais dos pacientes.
Agostinha Segurado mostrou-se preocupada com a falta de produtos para a fumigação e de larvicida contra o dengue.
“Estamos em processo de aprovisionamento para aquisição destes medicamentos. O Serviço de Saúde do Município de Díli e o Departamento de Saúde Pública conseguiram emprestar cinco caixas de larvicida a outros municípios como Liquiçá, Aileu e Ermera”, frisou.
De acordo com a responsável, a equipa de vigilância conseguiu distribuí-los pelos bairros de maior risco em Díli.
Notícia relevante: Dengue causa três mortes e 545 infetados em Timor-Leste
Jornalista: Isaura Lemos de Deus
Editora: Maria Auxiliadora