DÍLI, 05 de junho de 2020 (TATOLI) – O Comissário Adjunto da Anti-Corrupção (CAC), Luís de Oliveira Sampaio, pediu hoje às autoridades municipais e locais transparência e responsabilidade na atribuição do subsídio às famílias em conformidade com as normas jurídicas de aprovisionamento.
“A CAC coopera com o Fórum das Organizações–Não Governamentais de Timor-Leste (FONGTIL) através dos seus representantes nos municípios e grupos de estudantes. Estão prontos para apoiar na monitorização sobre o pagamento do subsídio às famílias timorenses, na próxima segunda-feira”, disse o Comissário à Agência TATOLI, no seu local de trabalho, na Praia dos Coqueiros, em Díli.
Luís de Oliveira Sampaio explicou ainda que o objetivo da cooperação com a sociedade civil juntamente com diversos grupos de estudantes é garantir a prevenção de atos de corrupção, como o suborno.
O ex-Diretor do Programa de Monitorização do Sistema Judicial (PMSJ, em inglês) disse suspeitar de algumas pessoas terem facultado verbas aos chefes de sucos e aldeias com o intuito de tratarem da documentação relativa ao pagamento do subsídio no valor de 200 dólares americanos.
“No caso de detetarmos eventuais atos ilícitos, a CAC levará a cabo uma profunda investigação de modo a punir os infratores, segundo o regulamento”, referiu.
Segundo Luís Oliveira, a equipa conjunta como a Inspeção-Geral do Estado (IGE), a Comissão Anti-Corrupção (CAC) e Comissão da Função Pública (CFP) continuam a alertar as autoridades competentes, em particular os chefes de suco e de aldeia, para que trabalhem com seriedade e isenção.
O comissário acrescentou que, durante o estado de emergência, a CAC tem cooperado com a operadora de telecomunicações Timor-Telecom e a Rádio Televisão de Timor-Leste (RTTL) no sentido de divulgarem informações às autoridades municipais, postos, sucos e aldeias sobre medidas de prevenção do crime de corrupção.
Jornalista: Domingos Piedade Freitas
Editor: Zezito Silva