DÍLI 15 de Agosto de 2019 (TATOLI) – O Comissário Adjunto da Comissão Anti-Corrupção (CAC), Luis de Oliveira Sampaio, apelou, na quarta-feira (15/08) a todos os cidadãos timorenses, órgãos de soberania, sociedade civil e igreja que rejeitassem liminarmente qualquer ato de corrupção.
Segundo o comissário, o combate à corrupção deve constituir uma prioridade para a CAC e considerou que todos devem dar o seu contributo para acelerar o trabalho desta comissão e, deste modo, atingir os objetivos a que se propõe.
Luis Sampaio referiu ainda que a CAC possui atualmente de 15 funcionários que integram a direção da Prevençâo e Sensibilização.
O Comissário-Adjunto lembrou que a CAC é um órgão de Estado independente que tem como objetivo promover ações de divulgação de informação bem como de sensibilização junto de dirigentes que exercem cargos de chefia, chamando-os a atenção para que não cometam crimes associados à corrupção.
As diversas ações desenvolvidas pela CAC destinam-se a divulgar informações sobre os diferentes crimes, como os crimes de peculato, falsificação de documentos, corrupção passiva e ativa, abuso de poder e participação económica.
“Penso que o trabalho da CAC necessita também de se encaixar nos órgãos competentes de cada ministerios para que a corrupção seja combatida de forma adequada” disse o Comissário-Adjunto da CAC para os Assuntos de Prevenção e Sensibilização, durante a sua participação num seminário, que teve lugar no hotel Ramelau.
O responsável referiu ainda que os recursos humanos na instituição da CAC, nomeadamente no que toca à direção de Prevenção e Sensibilizaçâo são em número suficiente, demonstrando uma vontade enorme em contribuirem para o combate à corrupção.
Referiu, no entanto, a necessidade de o Estado timorense efetuar uma intervenção política, dando como exemplo a contratação de técnicos especialistas na área das finanças para garantir a melhoria da prestação de serviços da CAC no terreno.
Jornalista : Domingos Pidade Freitas
Editor : Rafy Belo