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PM: países vulneráveis aguardam por soluções mais flexíveis, inclusivas e reativas

PM: países vulneráveis aguardam por soluções mais flexíveis, inclusivas e reativas

O Primeiro-Ministro (PM), Xanana Gusmão, participou na 79.ª Sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, nos Estados Unidos da América. Foto do GPM

NOVA IORQUE, 23 de setembro de 2024 (TATOLI) – Está a decorrer até ao dia 27, em Nova Iorque, nos Estados Unidos da América, a 79.ª Sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), este ano sob o tema Não deixar ninguém para trás: agir juntos para o avanço da paz, desenvolvimento sustentável e dignidade humana para as gerações presentes e futuras.

No seu discurso, o Primeiro-Ministro (PM), Xanana Gusmão, afirmou que a situação dos Países Menos Desenvolvidos e dos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento aguardam por “soluções mais flexíveis, inclusivas e reativas”.

Xanana questionou atores e políticas internacionais que “valorizam mais o lucro e o poder do que a dignidade humana. À medida que as crises se intensificam, cada vez mais pessoas estão a sofrer de fome. Os dados do Índice Global da Fome são alarmantes. Isto quando faltam apenas seis anos para cumprir os ODS [Objetivos do Desenvolvimento Sustentável]”.

“Os meios e o financiamento para alcançar os ODS são escassos e insuficientes para combater a pobreza extrema, a insegurança alimentar, as crises humanitárias, as alterações climáticas, a perda de biodiversidade e a degradação ambiental que ameaçam a existência de alguns Estados insulares, nomeadamente no Pacífico”, disse.

O Chefe do Executivo aproveitou a oportunidade para defender uma reforma estrutural do Conselho de Segurança da ONU por considerar que este se tornou “obsoleto, ineficaz e pouco representativo das realidades atuais. Uma organização internacional só é credível se responder às necessidades atuais e não ficar presa a um mecanismo criado para resolver problemas de há quase 80 anos”.

“Apoio o alargamento do número de membros permanentes do Conselho de Segurança, para uma maior representação e legitimidade geográfica, cultural e económica. É difícil concretizar os princípios da transparência, da responsabilidade e da confiança, enquanto os países ricos e desenvolvidos continuarem a tomar decisões pelos países pobres e em desenvolvimento. É um caso em que alguns decidem por nós, sem nós”, referiu Xanana Gusmão.

Xanana Gusmão referiu de igual modo que defende “a luta contra as estruturas económicas exploradoras e a desigualdade extrema, bem como um maior apoio financeiro e a redução da dívida dos países em desenvolvimento. A comunidade internacional deve financiar os esforços de desenvolvimento global”, concluiu.

Jornalista: Hortencio Sanchez/ Tradutor: Domingos Piedade Freitas

Editor: Florencio Miranda Ximenes

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