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Vida de Konis Santana descrita em livro

Vida de Konis Santana descrita em livro

Foto do GPM

DÍLI, 05 de setembro de 2024 (TATOLI) – Da autoria do Primeiro-Ministro, Xanana Gusmão, e de Kirsty Sword Gusmão, foi hoje lançado o livro Ili Matar, que espelha parte da vida de Nino Konis Santana.

“O livro resume a vida de Nino Konis Santana, sob a forma de história ficcionada. A narrativa começa com a descrição do encontro entre Vatxu e o Padre Alfonso Nacher, em Fatumaca. Durante a conversa, o sacerdote conta uma história interessante sobre o pai de Vatxu, que era o seu aluno no seminário”, frisou Kirsty Sword Gusmão, após a cerimónia de lançamento do livro, na Sala de Leitura Xanana Gusmão, em Díli.

Segundo a Ministra da Educação, uma vez que o livro em apreço se destina a estudantes do ensino básico, vários exemplares serão distribuídos pelas escolas do país.

Nino Konis Santana nasceu na aldeia Veru, no suco de Tutuala, a 12 de junho de 1957.  A Administração portuguesa construiu primeiro uma escola no posto de Tutuala, em 1960.  Em 1968,  Nino Konis Santana foi transferido para o Colégio São João Bosco, em Fuiloro.

Quando se deu a Revolução dos Cravos em Portugal, Konis sonhava em ser professor de escola primária. Entre 1974 e 1975, seguiu o curso de professor primário na Escola Engenheiro Canto Resende, em Díli. Durante os seus estudos foi responsável pela União Nacional dos Estudantes Timorenses.

Em 1978, foi nomeado como Delegado Comissário Político da FRETILIN. Em junho do mesmo ano, o exército indonésio capturou Konis e a sua esposa, Luísa.

Em abril de 1982, Xanana enviou Konis para a Ponta-Leste para reorganizar a população de Tutuala, a sua terra natal, onde permaneceu até março de 1983.

No dia 25 de abril de 1993, Konis Santana assumiu a liderança da Resistência. Após cinco anos, no dia 11 de março de 1998, aos 41 anos, faleceu, em Mirtutu, Ermera. De acordo com aqueles que o acompanhavam, faleceu de ataque cardíaco, como o seu pai.

Os restos mortais de Nino Konis Santana foram entregues ao Governo para que fosse sepultado no Jardim dos Heróis em Metinaro, a 18 de dezembro de 2012.

Jornalista: Afonso do Rosário

Editora: Isaura Lemos de Deus

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