DÍLI, 07 de fevereiro de 2024 (TATOLI) – O Ministério da Justiça pretende que o Centro de Formação Jurídica e Judiciária (CFJJ) introduza o tétum como língua de ensino, a par do português.
Segundo o Ministro da Justiça em exercício, Paulo Remédios, metade dos profissionais da área não domina a língua portuguesa, situação que “cria uma dependência total e absurda dos documentos jurídicos, que foram escritos por juristas estrangeiros. Na maioria das vezes, os profissionais não sabem interpretar e apenas recorrem à linguagem jurídica, escrita em português, e como não a entendem, tomam decisões erradas”, informou o governante, à Tatoli, em Díli.
Dado que os cursos são facultados em português, o ministro adiantou que o Executivo vai recrutar magistrados e defensores públicos timorenses, bem como advogados que dominem os dois idiomas para dar formação.
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Jornalista: Domingos Piedade Freitas
Editora: Isaura Lemos de Deus