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MCI tem esperança que preço do arroz diminua com apoios às empresas importadoras

MCI tem esperança que preço do arroz diminua com apoios às empresas importadoras

Ministro do Comércio e Indústria, Filipus Nino Pereira. Fotografia da Tatoli/Francisco Sony.

DÍLI, 21 de setembro de 2023 – (TATOLI) – O Ministro do Comércio e Indústria (MCI), Filipus Nino Pereira, referiu estar a esforçar-se no sentido de providenciar medidas junto dos importadores para normalizar os preços do arroz em Timor-Leste. A atribuição de subsídios, por exemplo, está nas intenções do governante. A informação veio de uma entrevista à Tatoli na segunda-feira.

“Reunimo-nos com os Ministérios das Finanças e da Agricultura para tomar algumas medidas, como a atribuição de subsídios às empresas, a redução das taxas de importação e a intervenção no mercado [vigilância de preços e eventual interferência nas transações]”, afirmou Filipus Pereira.

O ministro acrescentou que uma intervenção no mercado seria no sentido de garantir o fornecimento de arroz ao povo, evitando a especulação e o açambarcamento. “Para satisfazer o consumo nacional, atualmente Timor-Leste ainda tem 2.149 toneladas de arroz local no Centro Logístico Nacional. Esperamos que na próxima semana o Conselho de Ministros aprove o regulamento para atribuir subsídios aos importadores de arroz para normalizar os preços do arroz no país”.

Filipus Pereira informou que todos os anos Timor-Leste exporta 120 mil toneladas de arroz, a maioria proveniente do Vietname, Tailândia, Camboja e Índia e que a subida do preço do arroz em Timor-Leste está relacionado com os preços de importação do produto da Índia e do Vietname. Acrescentou que, “Desde 20 de julho de 2023, a Índia deixou de exportar arroz para outros países, porque a sua produção diminuiu e há inflação no país, pelo que o governo indiano acabou por decidir parar de exportar.

“Reunimo-nos com as empresas importadoras e estas dizem que o aumento de preços vem dos países exportadores. As razões são as alterações climáticas, a guerra entre a Ucrânia e a Rússia, a situação geopolítica entre os Estados Unidos da América e a China e outros fatores como a diminuição da produção em todos os países”, disse Filipus Pereira.

Entretanto, Mateus Mendonça, representante da Comunidade de Covalima, disse que cada saco de arroz de 25 kg custava 15 dólares e agora subiu para 18.50 dólares. “Sentimo-nos tristes por o preço do arroz no mercado continuar a aumentar e recomendo que o governo intervenha para que as pessoas tenham poder de compra”.

A proprietária de quiosque, Martinha de Araújo, disse que aumenta o preço do arroz não por vontade, mas pelo preço que o compra em Díli e que, quando o preço do arroz sobe na capital, no Suai também.

De acordo com o que a Agência Tatoli pôde apurar, o preço do arroz de 25 kg, que era de 12 dólares há poucos meses, subiu até aos 18,50 dólares em Díli e nos postos administrativos entre 20 e 22 dólares americanos.

Notícia relacionada: Plenário do Parlamento discute carestia no preço do arroz

Equipa de TATOLI

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