DÍLI, 31 de julho de 2023 (TATOLI) – A ONU Mulheres e o Ministério do Interior, em parceria com oito instituições governamentais e representantes da sociedade civil, lançaram a plataforma Rede Nacional de Mediação para promover uma justiça comunitária inclusiva, sobretudo a mulheres e a marginalizados.
A representante da ONU Mulheres em Timor-Leste, Amy Nishtha Satyam, disse que “a rede reúne diversos mediadores que seguirão as diretrizes nacionais de mediação de modo a resolver casos de litígio a nível comunitário”, acrescentando, em nome da organização, estar orgulhosa por apoiar o Ministro do Interior.
Segundo a dirigente, a ONU Mulheres tenciona continuar a trabalhar em parceria com os Ministérios do Interior e da Justiça para facultar formação aos mediadores daquelas linhas ministeriais de modo a aprofundar o conhecimento na área da mediação, sobretudo na resolução de conflitos a nível comunitário, como por exemplo disputas de terras ou casos de violência doméstica.
Já o Ministro do Interior, Francisco da Costa Guterres, explicou que a Rede Nacional de Mediação trabalhará em estreita colaboração com a Rede de Prevenção de Conflitos, que é a maior responsável pela gestão e prevenção de conflitos em Timor-Leste desde 2014.
O governante referiu que a mediação é uma forma facilitada de negociação de conflitos na qual ambas as partes, por livre e espontânea vontade, aceitam que um terceiro ajude a resolver a situação.
Estiveram presentes no evento 36 mediadores de conflitos dos Ministérios da Justiça, da Solidariedade Social e Inclusão, da Administração Estatal, da Secretaria de Estado da Formação Profissional e do Emprego, bem como da Defensoria Pública, da Provedoria de Direitos Humanos e Justiça e da Organização Não-Governamental Belun.
Jornalista: Afonso do Rosário
Editora: Isaura Lemos de Deus