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Coco tem grandes potencialidades de expansão e rentabilidade

Coco tem grandes potencialidades de expansão e rentabilidade

Fernando Amaral, Diretor Nacional de Agro-comércio e Cooperação do Setor Privado do MAP.

DÍLI, 13 de fevereiro de 2023 (TATOLI) – O Ministério da Agricultura e Pescas (MAP) está consciente de que Timor-Leste tem terrenos férteis onde a cultura do coco é passível de se transformar num negócio rentável. Nestes termos, Fernando Amaral, Diretor Nacional de Agro-comércio e Cooperação do Setor Privado daquele ministério, declarou que o Governo pretende criar um agronegócio de rebentos de coco.

Para aquele efeito, Fernando Amaral informou que estão a ser preparados cerca de 25 hectares de terreno em Viqueque. “Pretendemos criar 120 rebentos em cada hectare, por isso vamos preparar cerca de 30 mil cocos para criação destes rebentos em 25 hectares”, afirmou o diretor à Tatoli.

O diretor explicou que, apesar de se tratar de um processo longo, o Governo pretende estender este agronegócio a todo o território, cultivando cocos em mais de 40 mil hectares. Para o dirigente, o Governo prevê um orçamento próprio para a aquisição de cocos e para a  criação dos respetivos rebentos.

Questionado sobre o país de importação dos cocos, o responsável adiantou que o regulamento interno da Indonésia não permite a exportação de rebentos de cocos e, além disso, o preço por unidade é bastante alto.

Fernando Amaral especificou que, por ora, se continua à procura de um país de onde se possa importar cocos, por ora 10% de quantidade desejável, “através de negócios diplomáticos para desenvolver a indústria de coco no país”, explicou.

Entretanto, o Ministro da Agricultura da Indonésia, Syahrul Yasin Limpo, e o Ministro da Agricultura e Pescas, Pedro dos Reis, tinham criado condições para a realização de uma  formação virtual para os funcionários do MAP sobre técnicas de cultivo de coco.

De acordo com os resultados dos censos agrícolas de 2019, dos 509.226 hectares correspondentes à área total de cultivo bruto, apenas 18% são aproveitados para o cultivo de milho e somente 7,6% para a produção de arroz.

Recorde-se que a própria Indonésia, via Embaixador Sahat Sitorus, tinha afirmado que Timor-Leste apresentava grande potencial para a plantação de cocos se aproveitasse parte da área bruta de cultivo, fértil, em terra efetiva de cultivo.

Notícia relevante: sahat-sitorus-timor-leste-tem-terra-fertil-para-cultivo-de-coco/

Jornalista: Jesuína Xavier

Editora: Maria Auxiliadora

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