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Taxa de mortalidade neonatal aumenta em Liquiçá

Taxa de mortalidade neonatal aumenta em Liquiçá

Nova representante do UNFPA em Timor-Leste, Pressia Arifin-Cabo.

DÍLI, 20 de janeiro de 2022 (TATOLI) – No Centro de Serviços Básicos de Emergência Obstétrica e Neonatal, em Liquiçá, morreram 18 recém-nascidos, no ano passado. Situação que levou o Embaixador do Japão em Timor-Leste, Tetsuya Kimura, e a representante do Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA), Pressia Arifin-Cabo, a visitar o centro. 

Segundo Pressia Arifin Cabo, é necessário levar a cabo uma investigação para apurar as causas para o aumento da mortalidade neonatal.

“Sabemos que três mortes ocorreram durante o trabalho de parto, outras três durante a gestação e as restantes nos primeiros dias de vida. Teremos de averiguar se, por exemplo, o problema reside na falta de qualidade do atendimento médico ou no abandono das gestantes ao programa neonatal”, afirmou Pressia Cabo, em Liquiçá.

Na opinião do pediatra José António Guterres, existem várias causas que conduzem à morte de recém-nascidos, mas, inclina-se, sobretudo para a falta de tratamento neonatal adequado, malnutrição e doenças congénitas, acrescentando que não são despiciendas as más condições das estradas e a distância entre as residências da população e os centros de saúde.

Desde 2018, o Instituto Nacional de Saúde, com o apoio do UNFPA e do Governo australiano, faculta formação sobre Cuidados Obstétricos e Neonatais de Emergência, tendo, recentemente, formado mais um grupo de 142 profissionais de saúde, composto por parteiras e médicos.

De acordo com os dados veiculados pelo Hospital Nacional Guido Valadares, em 2022, registaram-se, 428 mortes de recém-nascidos no país.

Jornalista: Jesuína Xavier

Editora: Maria Auxiliadora

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