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Cooperativas em Viqueque transformam coco e gengibre em novos produtos alimentares

Cooperativas em Viqueque transformam coco e gengibre em novos produtos alimentares

Óleo de cozinha de coco. Fotografia Tatoli/António Daciparu.

DÍLI, 12 de dezembro de 2022 (TATOLI) – A Agência Adventista de Desenvolvimento (ADRA) de Timor-Leste apoiou 12 cooperativas de Viqueque a transformarem coco e gengibre em seis produtos alimentares.

As cooperativas transformam o coco para óleo de cozinha de coco, óleo de coco virgem, rebuçado de gengibre, pó de gengibre, barra de coco de gengibre e batatas fritas de coco.

O dirigente do projeto de Sustentabilidade, Saúde, Agricultura, Proteção e Empoderamento (SHAPE, em inglês) da ADRA, Moisés Pinto Henrique, afirmou que o programa se concentra no aumento da quantidade e qualidade de quatro produtos locais, nomeadamente coco, gengibre, camim, ou noz de Índia, e inhame pata de elefante.

“O programa visa melhorar as organizações de agricultores, promover a inclusão de mulheres e portadores de deficiência, bem como aprimorar competências técnicas como a agricultura biológica. Melhorar também o valor acrescentado dos produtos, da comercialização, das competências empresariais e das atividades de poupança e empréstimo”, afirmou Moisés Pinto, à margem do lançamento dos produtos, em Comoro, Díli.

Gengibre.

O responsável explicou que o evento marcou a entrada oficial dos produtos no mercado interno após um longo processo de experiências de produção, testes de clientes e análises laboratoriais.

O embaixador da Nova Zelândia, Philip Hewitt, disse que o Executivo neozelandês, em parceria com o Governo timorense, tenciona ajudar o país a atingir os seus objetivos, sobretudo na diversificação económica através dos produtos alimentares locais e no aperfeiçoamento das cadeias de valor agrícola.

Embaixador da Nova Zelândia, Philip Hewitt. Fotografia Tatoli/António Daciparu.

“Temos orgulho em apoiar os esforços da ADRA no sentido de utilizar os recursos naturais locais para se tornarem em produtos transformados de modo a competir com os produtos importados, criando ao mesmo tempo potencial de exportação”, afirmou o diplomata.

O Projeto SHAPE é financiado pelo Governo da Nova Zelândia, num valor de 2,3 milhões de dólares neozelandeses, o equivalente a 1,4 milhões de dólares americanos, para aumentar a segurança alimentar e o rendimento das comunidades agrícolas, bem como aumentar a resiliência económica das mulheres e raparigas.

A organização trabalha com seis mil agricultores em 15 sucos (Bahalara Ua’in, Bibileo, Karaubalu, Luka, Uma Kiik, Uma Ua’in Leten, Uma Ua’in Kraik, Dilor, Ahik, Uma Tolu, Nahareka, Ossorua, Uabubo, Ossu de Cima e Loihuno) em Viqueque.

No final de 2021, o projeto facilitou o estabelecimento de 12 cooperativas de agricultores. Estas cooperativas são agora capazes de gerir a entrega consistente de produtos através de contratos com compradores e também de lançar os seus produtos alimentares.

Jornalista: Afonso do Rosário

Editora: Maria Auxiliadora

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