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World Vision disponibiliza alimentos nutritivos a mais 30 mil mulheres e crianças

World Vision disponibiliza alimentos nutritivos a mais 30 mil mulheres e crianças

DÍLI, 11 de dezembro de 2022 (TATOLI) – A World Vision Timor-Leste tem introduzido alimentos de nutritivamente fortificados a mais de 30 mil mulheres e crianças em Aileu, Baucau, Bobonaro e Covalima, desde 2006.

“Introduzimos alimentos nutritivamente fortificados, como ovos, feijão vermelho, moringa, feijão-mungo, soja e batata-doce de polpa cor-de-laranja, para que a população tenha conhecimentos sobre o valor nutricional daqueles alimentos. Estes alimentos previnem a anemia e o nanismo”, afirmou Evangelista Pereira, Especialista de Saúde e Nutrição de Mulheres e Crianças da World Vision, à Tatoli, em Bidau.

Os beneficiários do Programa de Nutrição são constituídos por mulheres grávidas e em amamentação, bem como as crianças com menos de cinco anos. A World Vision começou o programa em 2006 e foi recentemente integrada no Programa da Agricultura, pois estes dois programas têm objetivos comuns.

Para o dirigente, os produtos nutritivos são fáceis de plantar pelos agregados familiares, por isso a World Vision disponibilizou o Programa da Agricultura para que as pessoas possam cultivar aqueles alimentos com vista a garantirem uma nutrição familiar com mais qualidade.

“Trabalhamos com os grupos de agricultores na formação técnica sobre o cultivo destes alimentos”, disse Evangelista Pereira.

Com este programa, começa-se a consumir alimentos nutritivos, pois “a população já os introduziu na dieta diária. Mas ainda a falta a canalização de água suficiente para que os agricultores possam regar estes produtos”.

O programa da World Vision tem sido apoiado por doadores internacionais, como, por exemplo, o Departamento dos Assuntos Externos e Comércio da Austrália, a Agência Internacional de Cooperação da Coreia, a Nova Zelândia.

Segundo um relatório do Programa Alimentar Mundial (PAM), 43% da população de Timor-Leste tem dificuldade em atingir um estado de segurança alimentar, o que contribui para o aumento da taxa de má nutrição no país.

Na última década, o país apresentou melhorias significativas no combate à fome, registando uma redução de 46,9% para 34,3%. No entanto, 42% da população continua a viver com menos de um dólar e cinquenta centavos por dia.

Estudos nacionais apontam que, duas em cada três crianças com menos de cinco anos sofrem de anemia e quatro em cada dez mulheres, com idades entre os 15 e os 49 anos, têm do mesmo problema de saúde.

O relatório do PAM revela ainda que as taxas de desnutrição continuam a ser “alarmantes”, uma vez que 53% dos meninos e 47% das meninas sofrem de magreza e 13% dos meninos e 9% das meninas padecem de nanismo.

Jornalista: Jesuína Xavier

Editora: Maria Auxiliadora

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