DÍLI, 08 de dezembro de 2022 (TATOLI) – A Associação dos Alumni do Parlamento da Juventude (APFTL, em tétum) começou em novembro um levantamento geral de dados sobre a existência de associações juvenis em Timor-Leste, para estabelecer um programa de apoio proveniente do Governo e de Organizações Não-Governamentais (ONG) adequado a estes jovens. A recolha de dados termina em dezembro.
Segundo o Presidente da APFTL, Zaulino Gomes, todos os jovens, organizados em grupos, que se dedicam às artes, à agricultura, ao empreendedorismo, ao desporto, entre outras áreas com potencial valor económico, independentemente de estarem ou não em funcionamento, são elegíveis para este levantamento.
“Alguns jovens criaram associações sem um projeto e uma visão claras e, no fim, cometeram erros e tiveram de fechar portas por falta de fundos. Assim, através deste inquérito, podemos descobrir as suas necessidades e competências em termos de gestão organizacional, incluindo a capacidade de liderança e de resposta aos desafios. Poderemos, então, apoiá-las mais facilmente, de acordo com as suas necessidades”, garante Zaulino Gomes.
O Diretor Nacional de Criatividade da Juventude do SEJD, Cesarino da Silva, adiantou que vão fazer parte deste levantamento pessoas que tenham idades compreendidas entre os 15 e os 35 anos.
Para o diretor, os jovens timorenses são criativos e têm competências para criar o seu próprio emprego nos setores artesanal, agrícola, pecuária, entre outros. “No entanto, não temos informação sobre eles. Por isso, decidimos realizar esta iniciativa”, concluiu.
A atividade levada a cabo pela APFTL está orçamentada no valor de 40 mil dólares americanos e é apoiada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), em parceria com a Secretaria de Estado da Juventude e Desporto (SEJD) e o Programa de Cooperação da ONG AusAid (ANCP).
Equipa da Tatoli