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Fórum aborda desafios dos meios de comunicação social em TL e no Sudeste Asiático

Fórum aborda desafios dos meios de comunicação social em TL e no Sudeste Asiático

Participantes do Fórum de Diálogo de Díli (FDD). Imagem Tatoli/António Daciparu.

DÍLI, 25 de agosto de 2022 (TATOLI) – O Conselho de Imprensa de Timor-Leste (CITL), e a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, realizam, entre nos dias 25 e 26 deste mês, o Fórum de Diálogo de Díli (FDD), no qual serão abordados os desafios encontrados pelos meios de comunicação social em Timor-Leste (TL) e no Sudeste Asiático.

O Presidente do CI, Virgílio Guterres, disse que foram convidados para o evento representantes de órgãos de comunicação social do Sudeste Asiático e do Pacífico, de modo a partilharem diferentes experiências relacionadas com a luta pela liberdade de imprensa e de expressão.

Por sua vez, o Presidente da República, José Ramos Horta, realçou que, apesar de os meios de comunicação social enfrentarem vários desafios, os jornalistas continuam a divulgar informação ao público.

Já o Presidente do CI da Indonésia, Azyumardi Azra, referiu que os meios de comunicação social no seu país têm enfrentado vários obstáculos nos últimos anos, sobretudo por causa dos avanços tecnológicos.

“A era digital levou a que os leitores prefiram ver e ler as notícias nas redes sociais em vez de o fazerem pelos meios convencionais”, afirmou o Presidente da Rede do Conselho de Imprensa do Sudeste Asiático.

Azyumardi Azra frisou que os jornalistas continuam a ter dificuldade em obter autorização para fazer a cobertura de alguns assuntos e que, por vezes, estão sujeitos a represálias.

Para responder aos desafios, o dirigente sugere o reforço da rede de imprensa na região. “Penso que precisamos de reforçar a nossa imprensa para que possamos desempenhar um papel mais importante na consolidação da democracia no Sudeste Asiático”, frisou.

A este propósito, o responsável do CI de Myanmar, Aye Chan, disse que os principais desafios no país são as restrições impostas aos jornalistas e a falta de liberdade de expressão.

“O desenvolvimento dos média e a liberdade de imprensa em Myanmar não estão a correr bem, porque ainda existem restrições às atividades dos jornalistas sob o domínio do Governo”, informou.

Já o Presidente do Conselho de Imprensa das Filipinas, Ed Karlon Navvaro, referiu que a revolução da comunicação digital tem transformado progressivamente a mentalidade da comunidade.

A representante da UNESCO, Ana Lomtadza, lembrou que a organização tem apoiado a comunicação social desde 2011 e tem contribuído para a realização de fóruns há quatro anos.

A organização realizou pela primeira vez uma avaliação do desenvolvimento dos média em 2017, com o apoio do Governo da Holanda e em estreita colaboração com o Conselho de Imprensa, a Associação de Jornalistas e a Universidade Nacional Timor Lorosa’e a fim de contribuir para o desenvolvimento dos profissionais da comunicação social.

Jornalista: Afonso do Rosário

Editora: Maria Auxiliadora

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