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Adriano Nascimento: Reajustamento do PED precisa consenso nacional dos partidos políticos

Adriano Nascimento: Reajustamento do PED precisa consenso nacional dos partidos políticos

Deputado do Partido Democrático, Adriano do Nascimento.

DÍLI, 28 de junho de 2022 (TATOLI) – O deputado do Partido Democrático, Adriano do Nascimento, disse que a iniciativa do Governo para reajustar o Plano Estratégico de Desenvolvimento (PED) de 2011 a 2030 precisa do consenso dos partidos políticos.

“No próximo ano, o partido vencedor poderá alterar o PEDN, se isso acontecer o reajustamento que estamos a discutir agora apenas vai criar confusão. Penso, por isso, que é importante haver consenso nacional dos partidos políticos”, disse o deputado à Agência Tatoli, no Parlamento Nacional.

Adriano do Nascimento acrescentou ainda que concorda com a revisão do plano, pois as condições económicas, financeiras, políticas e sociais alteraram-se.

Já o Vice-Chefe da bancada do CNRT, Patrocínio Fernandes, disse que ainda se está a avaliar a implementação do plano e que concorda com o reajustamento, mas não com a substituição completa do PED.

Questionado sobre o consenso dos partidos políticos, o deputado disse que seria importante, mas que tudo depende da vontade política dos restantes partidos, nomeadamente da bancada do Governo.

Já o Presidente da bancada da FRETILIN, David Mandati, acrescentou que a avaliação do plano é fundamental para adiar alguns dos programas.

David Mandati salientou ainda que, segundo a sua opinião, a implementação do PED tem tido avanços consideráveis.

Recorde-se que o Governo tinha criado uma Comissão interministerial para avaliar o progresso do PED, no âmbito do processo do seu reajustamento.

Esta comissão é liderada pelo Primeiro-Ministro, Taur Matan Ruak. O Vice-Primeiro-Ministro e Ministro do Plano e Ordenamento, José Maria dos Reis, assume a direção do Secretariado Técnico e tem a competência para concretizar o reajustamento do PED.

O Vice-Primeiro-Ministro, José Reis, disse que, do primeiro encontro da comissão, já se tiraram conclusões: a não  concretização de alguns planos, a limitação de recursos humanos e a falta de articulação entre orçamento e programas prioritários. O impasse político e a pandemia provocada pela covid-19 estão entre os fatores que impediram o processo de implementação.

“Por esta razão, efetuamos o processo de reajustamento do PEDN entre 2011 e 2030. Sabemos que a implementação do plano tem três fases: a curto prazo, entre 2011 e 2015, a médio prazo, entre 2015 e 2020, e a longo prazo, entre 2020 e 2030”, explicou.

O governante salientou que existem algumas mudanças em vários setores. “Realizaremos, por isso, discussões com a equipa técnica para analisarmos a não concretização de alguns deles”.

Jornalista: Domingos Piedade Freitas

Editora: Maria Auxiliadora 

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