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Dirigente da Moris Foun quer assumir responsabilidade por importação ilícita  

Dirigente da Moris Foun quer assumir responsabilidade por importação ilícita  

Diretor da Farmácia Moris Foun, Dedi Irawan.

DÍLI, 21 de junho de 2022 (TATOLI) – O Diretor da Farmácia Moris Foun, em Colmera, Dedi Irawan, vai assumir a responsabilidade pela a importação ilícita de fármacos, de acordo com a lei em vigor.

“Segundo as informações, o caso foi entregue  ao Ministério Público e vou assumir a responsabilidade dos meus atos. Estou pronto para receber quaisquer sanções conforme a lei de Timor-Leste”, afirmou o dirigente, em Colmera, Díli.

Dedi Irawan reconheceu que a farmácia ainda não registou alguns novos tipos de medicamentos no Ministério da Saúde.

“Já paguei o imposto, mas ainda não registei alguns dos medicamentos. Decidi, como tal, falsificar os documentos para descarregar o contentor. Não tive má intenção, apenas queria descarregá-lo rapidamente”, explicou.

O responsável recordou ainda que, de acordo com os contratos assinados com o Serviço Autónomo de Medicamentos e Equipamentos de Saúde (SAMES) para este ano e para 2023, a empresa farmacêutica deveria importar da Índia mais de 20 tipos de medicamentos e de 90 equipamentos médicos.

“A Agência farmacêutica indiana deveria enviar material médico em dois contentores. Quando chegou o primeiro carregamento, houve um grande problema, pois  seis tipos de medicamentos não eram do SAMES, mas sim uma encomenda nossa”, contou.

Dedi Irawan reafirmou que depois da encomenda dos medicamentos a farmácia recebeu a informação de que “a agência tinha perdido alguns materiais e importaram-nos junto com o carregamento do SAMES no primeiro contentor.

Também o Diretor-Executivo do SAMES, Santana Martins, recordou que de acordo com o contrato entre o SAMES e Farmácia Moris deveriam ser adquiridos 46 tipos de medicamentos, mas foram adquiridos mais.

“Se no contentor fossem encontrados mais [do que o previsto na lista], a empresa [Moris Foun] é que deve assumir a responsabilidade”, disse.

Também o Diretor Nacional da Farmácia e Medicamentos do Ministério da Saúde, Delfim Ferreira, lembrou que a farmácia em causa já tinha apresentado a proposta ao Ministério da Saúde para aquisição destes medicamentos, acrescentando que na altura  foram assinados acordos.

“Os documentos foram desviados e apareceu um novo documento que incluía medicamentos  sem conhecimento do Ministério da Saúde”, disse.

Segundo o responsável, as entidades competentes estão a investigar a  questão.

Delfim Ferreira sublinhou que o SAMES já descarregou os materiais médicos no Porto de Díli.

Jornalista: Isaura Lemos de Deus

Editora: Maria Auxiliadora

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