DÍLI, 24 de fevereiro de 2022 (TATOLI) – A cultura une a divergência para encontrar o caminho da estabilidade do país e do povo, disse o Presidente da República, Francisco Guterres ‘Lú Olo’, no âmbito do seminário nacional sob o tema‘‘Reflesaun Násional ho Esperitu Rekonsiliasaun, Konstrui no Konsolida Estadu RDTL’’.
“A língua nacional, o tétum, reflete expressões sobre a prática cultural existente e a procura da paz através do diálogo e da concertação e consciencialização de posições diferentes através de expressões como ‘dalan ba dame- tur e hamutuk koa’lia ba malu-nahe biti boot’. Estas refletem o espírito reconciliatório subjacente na nossa sociedade”, afirmou durante o seu discurso, num seminário levado a cabo pela Universidade Nacional de Timor-Leste, em Hera.
O Chefe de Estado sublinhou ainda que, para preservar a estabilidade e a paz, no âmbito das competências que lhe são atribuídas, tem procurado ultrapassar as crises através do diálogo, reduzindo as diferenças, em particular os pontos de convergência.
“Nunca coloquei de lado as diferenças nem as desvalorizei”, afirmou.
O presidente da República lembrou, entretanto, que a unidade constitui um valor determinante no combate pela reafirmação do Estado.
“A unidade só tem sentido se houver desenvolvimento que traga bem-estar e um futuro próspero ao nosso povo. Não há desenvolvimento sem paz, sem justiça e sem liberdade”, disse.
Segundo Lú Olo, “a liberdade é o caráter fundamental do Estado, motivo pelo qual o país recebeu o nome de República Democrática de Timor-Leste”.
O Presidente da República acrescentou, por último, que o país tem sabido enfrentar a crise pandémica provocada pela covid-19, à custa do diálogo, de saber ouvir com humildade para encontrar soluções.
Jornalista: Jesuína Xavier
Editora: Maria Auxiliadora