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Empresa Acelda exporta anualmente mais de 200 toneladas de camim

Empresa Acelda exporta anualmente mais de 200 toneladas de camim

Noz da Índia. Imagem do Google.

DÍLI, 22 de dezembro de 2021 (TATOLI) – A empresa Acelda exporta anualmente mais de 200 toneladas de noz da Índia, conhecida em Timor-Leste como camim, para  a China, Estados Unidos da América e Indonésia.

A empresa também já recebeu pedidos de exportação deste produto para o Japão e Turquia, mas ainda está em fase de negociação.

Higino da Costa Freitas, Diretor da Acelda, realçou que a empresa percorre os municípios de Baucau, Lautém, Manatuto e Viqueque para comprar o produto aos agricultores. Cada quilograma de noz da Índia descascada custa um dólar americano.

O negócio começou em 2004. A empresa conta com 12 trabalhadores, incluindo o empresário, que recolhem o produto nos municípios.

“A Acelda exporta mensalmente 18 toneladas de camim natural descascada e óleo do mesmo produto. A exportação do óleo é feita a cada quatro meses em contentores de 15 toneladas, com 76 barris, mas depende da procura no mercado ou do pedido de cada país”, explicou.

O empresário realçou ainda que, antes de exportar o produto para o estrangeiro, tem de enviar para a Indonésia amostras de modo a realizar o teste de qualidade das camim descascadas e do óleo.

“Este é um desafio para a empresa, pois Timor-Leste não tem um laboratório para o teste de qualidade do produto. Já apresentei muitas vezes esta situação, mas não tive resposta”, lamentou.

Higino da Costa recordou ainda que a ideia da produção do óleo de camim foi sugerida por universitários do Havai em Timor-Leste.

“Os estudos dos universitários do Havai mostravam que a Acelda poderia produzir camim em óleo para exportação. Por isso, a empresa começou a produção”, relembrou.

Questionado sobre a quantidade do produto para exportação, o empresário respondeu que, por agora, Timor-Leste tem camim suficiente, mas será necessário o Governo e agricultores desenvolverem a produção no país.

“O Governo tem de reabilitar e desenvolver o produto para obter benefícios a longo prazo. É um dos produtos agrícolas para exportação. Deve motivar os agricultores”, sugeriu.

De acordo com Higino, a empresa recolhe camim em todo o país, quando a procura é maior.

“O país exporta o produto e arrecada as receitas. A empresa pode distribuir o dinheiro pelos agricultores”, concluiu.

A empresa tem a sua sede na aldeia de Daresula, do suco de Garaiuai, do Município de Baucau.

Jornalista: Jesuína Xavier

Editora: Maria Auxiliadora

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