DÍLI, 09 de novembro de 2021 (TATOLI) – O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) gastou, este ano, 18 milhões de dólares americanos em 22 programas em Timor-Leste.
A Representante do PNUD em Timor-Leste, Munkhtuya Altangerel, disse que a organização internacional enfrentou um ano muito difícil, mas conseguiu alcançar um bom resultado.
“O PNUD concentra-se geralmente em três áreas essenciais – a governança, que oferece a capacitação para instituições nacionais e internacionais, autoridades municipais, Ministério da Administração Estatal e Parlamento Nacional, ações climáticas e meio ambiente e o empoderamento económico de jovens”, disse à Tatoli, em Caicoli.
Os 22 programas incluem ações climáticas, ou seja, resposta a inundações, apoios ao sistema de saúde, sobretudo no que diz respeito à pandemia da covid-19, ao Governo eletrónico, à igualdade de género, ao desenvolvimento económico, aos ecossistemas marinhos, ao Laboratório Nacional de Saúde, à inovação para a juventude, à assistência eleitoral e a infraestruturas rurais.
Além disso, foram implementados outros programas em diversas áreas: o desenvolvimento da estrada que liga Díli e Ainaro, anticorrupção, energia solar, reciclagem, distribuição de alimentos, apoio ao Parlamento, resiliência costeira, descentralização, política ambiental, desenvolvimento de Oé-Cusse e apoio ao setor da justiça.
Segundo a representante, os programas estão implementados em 12 municípios e na Região Administrativa Especial de Oé-Cusse Ambeno (RAEOA).
Entre os 22 programas, existem algumas atividades específicas em relação à ação climática no projeto “Hamutuk Serbi Komunidade”, que beneficiou 68.000 pessoas em 42 aldeias, em Díli.
A representante disse ainda que o PNUD também ofereceu formação a 28.802 jovens, dos quais 15.245 eram mulheres. Esta iniciativa promove o empoderamento económico de jovens na preparação e distribuição de produtos locais através do programa “Cesta Básica” para que possam ter lucro.
Este orçamento do PNUD não inclui o apoio financeiro de parceiros como o Banco Asiático de Desenvolvimento (BAD), as embaixadas do Japão, da Coreia, entre outros.
Jornalista: Jesuína Xavier
Editora: Maria Auxiliadora