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Lao Hamutuk considera que orçamento de 2022 não reflete situação financeira do país

Lao Hamutuk considera que orçamento de 2022 não reflete situação financeira do país

DÍLI, 18 de novembro de 2021 (TATOLI) – A Organização Não Governamental Lao Hamutuk disse que o plano de despesa do Orçamento Geral do Estado de 2022 não reflete a situação financeira do país.

“A projeção do OGE é insustentável. O plano de despesa do Governo não reflete a situação financeira de Timor-Leste. A sua projeção é maior, apesar de a produção de  petróleo e gás estar quase a acabar e a capacidade da economia doméstica não ser forte para sustentar as necessidades do Estado”, salientou a pesquisadora Elizária Feve Gomes, em Bebora, Díli.

Já a organização procedeu à submissão ao Parlamento Nacional da proposta do OGE e sugeriu aos deputados que fiscalizassem bem o plano do orçamento e solicitou ao Governo que desenvolvesse a produção interna para melhorar o sistema de segurança alimentar do povo.

A responsável pediu ainda ao Parlamento Nacional que questionasse o Governo sobre a dívida para que possa criar barreiras ao empréstimo.

“A Lao Hamutuk apresentou ao Governo e ao Parlamento Nacional recomendações para colmatar algumas lacunas que encontrou no montante do plano do orçamento de 2022, como por exemplo, a revalorização do investimento do fundo petrolífero do Greater Sunrise com 700 milhões, sendo que a despesa recorrente continua a subir 4% ao ano”, disse.

A responsável referiu ainda que o Governo tinha antes declarado que iria apresentar a avaliação do projeto da costa sul, o que não aconteceu. Contudo, o Executivo continuará a alocar 1,5 milhões dólares americanos em 2022 e 747 milhões de dólares nos próximos quatro anos.

Elizária Feve realçou também que o Governo emprestou mais de 500 milhões de dólares  a várias instituições e precisa de ter informação sobre o plano de desembolso e realizar mais discussões ligadas a novos empréstimos no valor de 450 milhões.

A pesquisadora disse que o Governo deve investir nos setores da educação, saúde, água e agricultura, mas aloca apenas 17% do orçamento a estas quatro áreas.

A Lao Hamutuk sugeriu ainda ao Governo que cortasse o subsídio de 25 dólares americanos dos funcionários do Estado de modo a garantir a segurança alimentar e promover a agricultura sustentável.

A responsável acrescentou que o Parlamento deve analisar o livro 1 do OGE de 2022 que refere que a alocação do orçamento à EDTL é de 40,2 milhões, mas na verdade são 90 milhões de dólares.

Notícia relevante: Governo apresenta OGE 2022 a Parlamento Nacional

Jornalista: Jesuína Xavier

Editora: Maria Auxiliadora

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