DÍLI, 15 de setembro de 2021 (TATOLI) – O Conselho de Imprensa de Timor-Leste pretende designar o 16 de outubro como o Dia Nacional da Liberdade de Imprensa, porque, a 16 de outubro de 1975, cinco jornalistas, de nacionalidade australiana, britânica e neozelandesa foram assassinados em Balibó, no Município de Bobonaro.
O Presidente do Conselho de Imprensa, Virgílio Guterres, disse que a decisão em causa foi tomada em conjunto pela Associação de Jornalistas de Timor-Leste (AJTL), pela Timor-Leste Press Union (TLPU) e pelo Conselho de Imprensa.
“A decisão do Conselho de Imprensa será levada a Parlamento Nacional para aprovação do 16 de outubro como Dia Nacional da Liberdade de Imprensa”, disse hoje Virgílio Guterres à Tatoli, no seu local de trabalho, em Quintal Boot.
Também o Presidente do Conselho Diretivo da Agência Noticiosa de Timor-Leste (TATOLI, I.P), Manuel Pinto, considerou positiva a ideia do Conselho de Imprensa, pois, desde a restauração da independência, o país não tem uma data atribuída para celebrar a liberdade de imprensa.
“Eu aprecio a ideia do Conselho de Imprensa de escolher esta data como o Dia Nacional da Liberdade de Imprensa. Uma ideia brilhante, sendo necessário consultar as partes interessadas, especialmente o PN”, revelou Manuel Pinto.
Os cinco jornalistas Gregory Shackleton, Anthony Stewart, Gary Cunningham, Malcolm Rennie e Brian Peters foram assassinados pelas Forças Especiais indonésias.
Jornalista: Afonso do Rosário
Editor: Zezito Silva